Há pouco mais de uma semana, foram registradas as quedas de duas árvores em locais próximos: uma samaumeira centenária, na madrugada de 6 de fevereiro, e uma mangueira, na noite de ontem (14), no longo corredor arborizado da avenida Nazaré, em Belém.
Embora ninguém tenha se ferido — no primeiro caso, houve apenas danos materiais —, o medo tem se tornado a companhia entre os que por lá trafegam, sejam ciclistas, motoristas ou pedestres. Soma-se a isso os últimos alertas meteorológicos, com chuvas e ventos intensos, potencializando cenários de risco.
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Nesse caso, ações de prevenção são colocadas em campo, seja a poda das árvores ou as avaliações mais precisas do estado de saúde. A samaumeira, por exemplo, segundo os especialistas, teria sofrido um ataque massivo de fungos, bactérias e insetos — um ataque comum em áreas urbanas. Diferente da mangueira que tombou e interditou a avenida Nazaré.
Ao DOL, o Departamento de Áreas Verdes Públicas, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), informou que a árvore “possuía estrutura saudável, com tronco denso e não apresentava sinais de queda”.
“Nenhuma avaliação realizada pela Secretaria poderia prever a queda do vegetal, já que ele não apresentava qualquer indício de queda e estava 100% saudável”, complementou.
Ao longo da nota, o Departamento deixa claro que a mangueira estava com suas raízes “danificadas ou cortadas” e que, por esse motivo, realizaria uma nova avaliação em todas as árvores do bairro de Nazaré em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) — ações que já iniciaram na manhã de hoje.
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