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BIOECONOMIA NA AMAZÔNIA

Vídeo: Helder defende economia sustentável em Londres

Governador do Pará apresentou, no Reino Unido, oportunidades de negócios para a bioeconomia em mesa redonda com o setor privado

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Imagem ilustrativa da notícia Vídeo: Helder defende economia sustentável em Londres camera O Governador Helder Barbalho participou de reunião com o setor privado em Londres, na Chatam House | ( Divulgação )

A imensidão de um estado continental e suas complexidades, incluindo seus desafios e oportunidades foram apresentadas ontem pelo governador do Pará e presidente do Consórcio da Amazônia Legal (CAL), Helder Barbalho, durante uma mesa redonda com o setor privado na Chatham House, em Londres. A Chatham House possui a missão de analisar o conhecimento e promover uma melhor compreensão dos principais temas políticos internacionais. É considerada uma das mais importantes instituições nessa área.

Com a presença de observadores da universidade de Oxford e de empresas privadas, o chefe do executivo paraense apresentou o que é o Pará, seus desafios e oportunidades para ser uma grande referência na mudança do uso do solo.

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“Apresentamos os diagnósticos e os nossos desafios ao tempo em que reafirmamos o compromisso com a agenda da sustentabilidade, a construção de um novo modelo a partir da biodiversidade da floresta amazônica, o conhecimento com a tecnologia e a inovação, enxergando a bioeconomia como nova vocação para a geração de emprego e desenvolvimento econômico para o nosso Estado e para o Brasil”, ressaltou Helder Barbalho.

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Para a almejada mudança de chave, o governador convocou a todos para serem parte integrante do processo. “Aqui tivemos a oportunidade de dialogar, apresentar propostas e compromissos, e convocar para que possam ir ao estado do Pará para conhecer a realidade amazônica e construir conjuntamente as soluções que possam garantir sustentabilidade, floresta viva, mas acima de tudo, um modelo que possa garantir para a nossa população oportunidade com emprego, com renda e com um olhar pelas pessoas”, ressaltou o governador.

VANGUARDA

Na vanguarda da agenda ambiental, ao longo dos últimos quatro anos o Estado do Pará criou as institucionalidades necessárias para ter um ambiente adequado para a iniciativa privada. Portanto, o estado está preparado para instituições públicas, com segurança jurídica, arcabouço legal, com sua carteira de negócios para mediar a relação privado-privado, dando a consistência necessária para aqueles que queiram olhar e crescer com o Brasil e com a Amazônia.

Políticas ambientais do Estado também foram apresentadas

Na ocasião foi exposta também a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) e o recém lançado, durante a Conferência do Clima (COP 27), no Egito, o Plano Estadual de Bioeconomia e o Plano Estadual de Restauração Florestal, que está sendo elaborado.

“Ouvi aqui o que exatamente o mundo precisa. O Pará como centro da bioeconomia. Eu acredito que o que você demonstrou aqui é muito forte para nós investidores”, avaliou um dos presentes ao ouvir a apresentação feita pelo governador. Outro membro da reunião elogiou a postura do governante e completou: “o governador do Pará é uma grande inspiração para outros governadores”.

Participaram da reunião o secretário de Meio Ambiente do Pará, Mauro O’de Almeida, o secretário adjunto de Gestão de Recursos Hídricos e Clima da Semas, Raul Protázio Romão, o embaixador e coordenador de Relações Internacionais, Everton Vargas e membros da embaixada Brasileira em Londres.

OPORTUNIDADE

“Foi um encontro muito bom. Uma oportunidade de mostrar o que está sendo feito, por meio do Plano Estadual Amazônia Agora, o Plano Estadual de Bioeconomia e o Plano de restauração que nós estamos compondo, além das oportunidades que podem acontecer, como o setor privado pode envolver o setor privado brasileiro, em especial o setor do Pará, para verificar como eles podem se articular. A experiência do setor privado daqui pode ter uma ideia de como funciona o setor privado do Brasil para que as parcerias ocorram, em termos de cooperativismo, financiamento, aumento de capacidade produtiva, logística, entre outros”, concluiu Mauro O’de Almeida.

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