Dois anos depois do acidente que matou Rosineide de Cavalcante Barros, 42 anos, o Tribunal de Justiça do Pará tomou a decisão de não levar a júri popular o réu Reginaldo Barbosa da Silva, motorista do ônibus envolvido no caso. Ele era apontado como o responsável pela morte da vítima, mas depois de perícias, a defesa do rodoviário recorreu do homicídio doloso, quando tem a intenção de matar.
“Desde quando o a perícia divulgou o resultado das apurações que nós passamos a lutar para que o homicídio doloso fosse retirado do processo. Nos documentos da polícia científica do estado consta que a morte de dona Maria Rosineide foi causada porque ela se atirou para frente do coletivo e em uma área onde o motorista não poderia vê-la. O tribunal de justiça também entendeu isso”, informou Luís Felippe Castro, advogada do motorista do ônibus.
Reginaldo ficou nove meses preso. A defesa explica que deve pedir indenização ao cliente. O homem se sente prejudicado por não conseguir um novo empego.
Relembre o caso
O acidente foi no dia 24 de abril de 2022, na avenida Almirante Barroso, com a travessa Tavares Bastos, no bairro do Souza, em Belém. O veículo da vítima teria se envolvido em uma pequena batida com o coletivo.
Maria Rosineide então saiu do carro para discutir com Reginaldo Barbosa e foi neste momento que o condutor acelerou o ônibus, passando por cima da mulher. A vítima foi arrastada no asfalto e morreu na hora.
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