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PRÉ-SAL

Governo realiza visita técnica em plataforma da Petrobras

Equipe da secretaria conheceu as áreas externas e internas do Navio Sonda da estatal, que está na bacia marítima da Foz do Amazonas

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Abacia marítima da Foz do Amazonas, localizada em águas profundas entre os estados do Amapá e do Pará, é o cenário da primeira frente de exploração da Petrobras na chamada Margem Equatorial brasileira, que se estende da costa do Amapá ao Rio Grande do Norte.

Com início previsto ainda em 2023, o projeto exploratório no bloco FZA-M-59, na bacia da foz do Amazonas, será a primeira atividade de perfuração marítima na Margem Equatorial, com objetivo de identificar e avaliar a existência de reservas de petróleo na área.

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Apesar das autorizações para a empresa dar início às atividades de perfuração constituírem competência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) acompanha o processo e foi responsável pelo licenciamento do Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CDR), estrutura de apoio exigida pelo Ibama para a realização de simulado das atividades de perfuração marítima.

Para acompanhar e conhecer mais sobre o projeto de perfuração marítima no bloco FZA-M-59 e sobre a dinâmica de abertura da fronteira petrolífera na Margem Equatorial brasileira, uma equipe da Secretaria realizou uma visita técnica nas áreas externas e internas do Navio Sonda de Perfuração Marítima NS-42, situado em águas profundas do litoral norte do Brasil, na última terça-feira, 28 de fevereiro.

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O secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, ressalta a importância de se conhecer o projeto em sua totalidade a fim de ampliar o entendimento do órgão ambiental estadual sobre as complexidades que envolvem um projeto dessa magnitude e suas repercussões no estado do Pará.

“A visita técnica ao navio sonda NS-42 objetivou ampliar o entendimento sobre as operações da Petrobras na Margem Equatorial, incluindo esclarecimentos sobre a logística da operação no nível de complexidade que ocorre no campo, como infraestruturas de apoio de embarcações, bases de apoio em terra e infraestrutura aérea. Possibilitou ainda ter conhecimento sobre tecnologias empregadas pelo setor de petróleo e gás, equipamentos de segurança operacional e de prevenção à poluição, sistema de posicionamento dinâmico do navio sonda, entre outros. E o mais importante, propiciou aos técnicos da Semas um olhar mais amplo e integrado a respeito das complexidades envolvidas e repercussões inerentes ao projeto, pois mesmo estando cientes de que compete ao Ibama o licenciamento de atividades desenvolvidas na plataforma continental, sabemos que não é só a Petrobras. Um projeto desta magnitude traz implicações e repercussões no processo de desenvolvimento sustentável do Estado e precisamos estar atentos a isso”, ressaltou.

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