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ALIMENTAÇÃO

Farinha fica 14% mais cara nas feiras de Belém este ano

Segundo o Dieese, a alta chega a 42% em um ano. Como o produto não pode faltar na mesa dos paraenses, feirantes dizem que preferem manter a clientela, mesmo comprando com maior preço dos produtores

Imagem ilustrativa da notícia Farinha fica 14% mais cara nas feiras de Belém este ano camera Nas feiras, farinha é vendida entre R$ 6 e R$ 10. Paulo (abaixo) diz que manteve preço para os clientes | FOTOS: WAGNER ALMEIDA

Uma nova pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese Pará), concluiu que a farinha comercializada nas feiras livres e supermercados da grande Belém ficou 7% mais caro no comparativo entre janeiro e fevereiro de 2023.

O levantamento ainda indica que, nos dois primeiros meses deste ano, o produto acumula alta de quase 14%, percentual superior à inflação calculada em 1,23% por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE.

O balanço comparativo dos últimos 12 meses, aponta alta acumulada de quase 42%, percentual também maior à inflação calculada em 5,47%. Em fevereiro de 2022, o quilo do produto custava em média R$ 6,99 e encerrou o ano passado sendo vendido em média a R$ 8,70. Em fevereiro deste ano, com o novo aumento, a farinha passou a ser comercializada a R$ 9,91.

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Apesar da alta no preço, os feirantes que trabalham com o produto afirmam não ter havido redução na procura pelo alimento, até porque tem farinha para todos os gostos e bolsos. Na feira da Pedreira, em Belém, a farinha mais em conta é encontrada a R$ 6,00 e a mais cara por R$ 10,00.

Farinha fica 14% mais cara nas feiras de Belém este ano
📷 |FOTOS: WAGNER ALMEIDA

Na banca do feirante Antônio Lima, 51 anos, as farinhas adquiridas para a revenda são de fornecedores dos municípios de Igarapé-Açu, Bonito e, claro, Bragança. “O que aumentou mesmo foi a farinha branca, a saca que eu comprava por R$ 680 foi para R$ 800. De resto, as vendas não estão sendo afetadas, mantemos o preço e o cliente não sente na hora de comprar. Por aqui, o que mais sai é a farinha lavada de Bragança”, diz.

PROCURA

O aumento no preço da saca da farinha também é uma realidade para o vendedor Paulo Saraiva, 51, que manteve o valor do produto ao cliente e julga que, até o momento, as vendas não foram afetadas. Segundo Paulo, devido à época de chuva na região, é possível que o preço do produto vendido pelo fornecedor seja reduzido.

“Com essas chuvas, geralmente o preço da saca reduz, vamos esperar. Mas as vendas vão bem, a gente vende farinha de boa qualidade, então não tem quem chore muito por preço. Aqui, por exemplo, a farinha de macaxeira é a que mais sai, os clientes compram mesmo”, contou.

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Mas se a farinha de macaxeira é o produto “carro chefe” do negócio de Saraiva, a farinha ‘biscoito’ de Bragança, do Inácio Lima, 54, é a campeã de vendas. O produto costuma atrair clientes de todas as partes. Mas, o feirante conta que o produto ficou mais caro de adquirir. A saca era vendida a R$ 280, agora ele compra por R$ 470,00. “Está bem mais caro que o ano passado sim. Antes, comprava cinco sacas, agora estou comprando três. Mas as vendas estão boas”.

Quem apareceu para arrematar o litro da farinha foi o gerente comercial Gabriel Figueiredo, 49. Natural de Recife, município de Pernambuco, Gabriel foi à feira da Pedreira e afirma que já é tradição vir à capital e levar um litro da ‘original’. “Sempre que estou por aqui, faço questão de passar pela feira para levar para casa. Até porque se não levar, até a mulher já briga, e lá ela faz as comidas para aproveitarmos a farinha. Então, tenho que levar, é muito crocante, a de Recife é fake”, brinca.

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