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QUESTIONAMENTOS

Por que somos imprudentes no trânsito?

Trata-se de um comportamento destrutivo que deixa rastros de destruição e corrobora cada vez mais para uma triste estatística

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Imagem ilustrativa da notícia Por que somos imprudentes no trânsito? camera Fernanda Palheta/DOL

Quando o relógio marca 8h é o momento de sair de casa. Com a mochila nas costas, cumpro um trajeto de menos de sete minutos até uma parada de ônibus em frente ao residencial Natália Lins, na Augusto Montenegro. Nesse curto espaço de tempo, infrações de trânsito e atos de imprudência se repetem até o último segundo.

Pedestres compartilham a faixa sinalizada com motociclistas. Impaciente, uma mulher com um bebê no colo corta a avenida ao invés de caminhar até a sinalização semafórica. Um ciclista divide o espaço com outros ônibus articulados pela via expressa do BRT. Por fim, um motociclista que teima em trafegar pela calçada.

Cenários como esses corroboram para os mais de 20 mil acidentes e as 633 mortes registrados no trânsito em todo o Pará apenas nos 8 primeiros meses de 2022, segundo a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito). Com os números em mãos e diante desses comportamentos destrutivos, é preciso questionar: por que somos tão imprudentes no trânsito?

Conteúdo:

Psicólogo responde: por que somos imprudentes no trânsito?

• Morremos jovens na contramão da imprudência

• Vítimas de trânsito e as cicatrizes invisíveis

• Delegacia de Trânsito: um sonho de justiça e reparação

• Princípios da educação para um trânsito mais seguro

Doutor em psicologia com especialização multidisciplinar de trânsito, João Bosco enfatiza: "o trânsito é uma extensão da nossa educação"
📷 Doutor em psicologia com especialização multidisciplinar de trânsito, João Bosco enfatiza: "o trânsito é uma extensão da nossa educação" |Emerson Coe/DOL

Doutor em psicologia com especialização multidisciplinar de trânsito, João Bosco ficava inquieto com as infrações cometidas pelos colegas habilitados. Trabalhando como psicólogo organizacional em uma estatal, ele não imaginava que aquela inquietação, anos depois, abriria espaço para estudos sobre o tema. O pontapé foi dado quando conheceu Reinier Rozestraten — autor do livro “A Psicologia Social e o Trânsito” —, uma referência nacional e sua inspiração que o fez iniciar essa jornada no final da década de 90.

Hoje aposentado, o professor sentado à mesa da Redação é confrontado com a pergunta inicial. Ele percebe que o tempo passou e o mundo modernizou, mas o homem não acompanhou essa evolução, permanecendo imprudente e deixando sequelas pelo caminho. “O trânsito é uma extensão da educação que a gente tem”, frisa ao longo da explicação.

Confira a seguir a resposta do especialista que fala sobre a nossa cultura, cita a educação dentro de casa e nas escolas, além da atuação das autoridades, e sugere qual seria o primeiro passo para solucionar esse problema.

Assista:


Reportagem: Fernanda Palheta

Edição: Gustavo Dutra

Multimídia: Emerson Coe e Vicente Crispino

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