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INCLUSÃO

Porto Futuro recebe Feira do Empreendedorismo

A feira é sempre realizada no último final de semana de cada mês e envolve mais de 200 famílias cadastradas no sistema da Cepa.

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Imagem ilustrativa da notícia Porto Futuro recebe Feira do Empreendedorismo camera Feira promoveu a comercialização de produtos variados | Ricardo Amanajás/ Diário do Pará

Com o objetivo de promover a geração de renda e networking para autistas, familiares e associações que apoiam a causa, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Políticas para o Autismo (Cepa), promoveu no último fim de semana a 11ª Feira do Empreendedorismo Inclusivo. O evento ocorreu no Porto Futuro, em Belém, com a comercialização de produtos variados.

A feira é sempre realizada no último final de semana de cada mês e envolve mais de 200 famílias cadastradas no sistema da Cepa. A iniciativa contou com nove expositores que comercializaram produtos como roupas infantis, brinquedos, objetos de decoração, comida, bolsas e outros.

A empreendedora Patrícia Costa, 38, já participou de outras edições da feira comercializando objetos personalizados e brinquedos sensoriais para crianças autistas.

“Tem brinquedos para coordenação motora, jogos matemáticos, acessórios como o cordão para identificação do autismo. Sou mãe de autista e meu marido também é autista. Meu filho João tem 7 anos e faz terapia desde 1 ano e 6 meses. Quando a gente tem um espaço para divulgar os nossos produtos, a gente acaba ficando um pouco mais conhecida, ganhando visibilidade. Sem a feira do empreendedorismo a gente não tinha como divulgar o nosso trabalho e não tínhamos um espaço para vender os nossos produtos, tendo uma rotina de levar meu filho para terapia e acompanhar ele o tempo todo”, pontua.

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Bacharela em direito e empreendedora, Mariana Sena, 40, participa pela primeira vez da feira, onde teve a oportunidade de divulgar o trabalho voltado para a aromaterapia e biocosméticos. Mãe de Benjamin, 9, que foi diagnosticado autista aos 3 anos, Mariana conta que começou a utilizar os óleos essenciais no filho como uma alternativa para melhorar a qualidade do sono, trazer calma e, a partir disso, percebeu que podia também empreender com os produtos.

“Trabalhamos com biocosméticos e produtos voltados para aromaterapia. Produzimos sabonetes, sprays, gel calmante, desodorantes veganos. Estamos voltados mais para esse público que quer um produto mais natural, orgânico. A feira é uma oportunidade também para a gente expor o nosso trabalho. A gente tem que remoldar a nossa vida. O que fez empreender com esses produtos foi utilizar no meu filho, porque através do uso dos óleos essenciais consegui trazer para um momento de calma, melhorou o sono e até para mim. E essa feira foi um grande acolhimento para nós”, afirma.

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