Médica orienta sobre doenças respiratórias em crianças

No Pará, independente da época do ano, é comum que as crianças fiquem suscetíveis a diferentes tipos de doenças respiratórias. As condições climáticas podem afetar o sistema respiratório dos pequenos e aumentar o risco de algumas infecções específicas. Por isso, é importante que os pais estejam sempre atentos aos sintomas e adotem medidas de prevenção e de cuidados necessários para evitar as complicações.

A médica pediatra, Flávia Paes, explica que as doenças que mais atacam as crianças no verão são as sinusites, as faringites e a asma. “Em alguns casos, temos vírus que acabam potencializando o quadro de asma, quando já existe uma predisposição no paciente”, disse. Já durante o inverno, a gripe se torna mais frequente e afeta o sistema respiratório causando sintomas como febre, dor de garganta, tosse e congestão nasal.

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A especialista explica que, no período de janeiro a junho, é comum haver aumento no número de infecções respiratórias. “Isso já é esperado. Mas o que precisa ser observado em relação aos quadros? Os menores de três meses precisam passar por avaliação, quando houver sinais de desconforto. Já as maiores, precisa se observar se é um resfriado comum, onde normalmente temos tosse seca e coriza, mas que melhoram uma semana”, diz.

A persistência de tosse, desconforto ao respirar, dificuldades para mamar ou se alimentar e o cansaço, são alguns dos sintomas mais gerais que os pais podem estar observando nos filhos. “Dependendo de cada criança, podemos também perceber as pontas dos dedos com uma coloração mais azulada ao redor da boquinha também, o que chamamos de cianose e que precisa ser avaliado”, destacou.

PARA ENTENDER

Prevenção

Para prevenir as doenças respiratórias em crianças, independentemente do clima, algumas medidas podem ser adotadas. “É importante enfatizar essa questão dos cuidados de um modo geral. Procure sempre manter as mãos higienizadas, o uso de álcool e evitar locais fechados com muita gente. Se a criança gripou, não mande para a escola. Isola, faz os cuidados em casa de higienização e lavagem nasal para poder melhorar”, orienta a médica Flávia Paes.

Além desses cuidados básicos, a pediatra também frisou a importância de manter a carteira de vacinação sempre atualizada. “As vacinas vêm apresentando atrasos e percebemos quadros respiratórios de forma mais grave e intensos. Então, é preciso reforçar essa questão da vacinação das crianças. Isso não quer dizer que a criança não vá pegar uma virose ou infecção respiratória, mas vamos evitar que esses quadros se compliquem”, lembrou a pediatra.