Em termos de vendas, o Dia dos Namorados é uma das datas mais importantes para o comércio varejista, e os lojistas do Centro Comercial de Belém estão otimistas. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com a Offerwise, revelou que 99,7 milhões de pessoas devem sair às compras no país em busca dos presentes, um aumento de 7,6 milhões em comparação com o ano passado.

A diversidade de objetos disponíveis nas lojas é um ponto a favor dos estabelecimentos. Desde joias e perfumes até roupas e eletrônicos, há uma variedade de itens que atendem aos diferentes gostos e bolsos. Além disso, os estabelecimentos estão se esforçando para oferecer promoções especiais para atrair ainda mais os consumidores. Em algumas lojas, os descontos chegam a 20% e com facilidade no parcelamento.

“Para gente que trabalha no comércio, esse é um dos momentos de grandes vendas, porque todo mundo quer agradar o seu par com algo especial. Hoje, percebemos ainda que a questão dos valores não é o que pesa tanto, mas sim, o esforço que o parceiro ou parceira dedica para encontrar os mimos. Aqui, por exemplo, chegamos a aumentar as vendas em até 25% nessa data”, disse Lucas Ribeiro, gerente de uma sapataria.

Outro fator que alimenta a expectativa dos lojistas é a retomada gradual da economia após o período desafiador que foi a pandemia da Covid-19. “Esse é meu segundo ano trabalhando nessa data no comércio e estamos bem entusiasmados. No ano passado, ainda tínhamos um maior receio por conta do vírus da covid, mas chegamos a vender bem. Então, esse ano esperamos aumentar ainda mais as saídas”, contou a gerente Luana Rodrigues.

Com essa melhoria do cenário econômico, os casais parecem estar mais confiantes para sair de casa e investir em presentes para seus parceiros. Com relação aos gastos, a pesquisa da CNDL mostrou que 36% do público pretendem gastar mais este ano do que no ano passado. Um dos motivos é adquirir um presente melhor (53%), porque os produtos estão mais caros (35%) e melhora na renda mensal (28%).

Retomada da economia após dois anos de pandemia também contribui para a boa expectativa Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará

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