Para quem gosta de curtir um dia de praia e de sol, o verão amazônico é o melhor período. Coincidindo com a temporada de férias, é a época perfeita para os paraenses aproveitarem os balneários do estado. Embora seja um momento de lazer, os cuidados com a pele e a hidratação do corpo são necessários para que a diversão não se transforme em um problema de saúde.
De acordo com a dermatologista Adriana Simões, não precisa cuidar da pele só quem vai à praia. A proteção deve ser constante. “O uso do protetor solar é indispensável e não deve ser lembrado apenas no verão. A exposição solar excessiva é o principal fator de risco para o envelhecimento precoce, aparecimento de manchas, doenças autoimunes e câncer de pele”, explica a especialista.
Adriana também comenta que o fator de proteção solar, a famosa sigla FPS que vem nas embalagens dos filtros solares, é o principal dado para quantificação da eficácia fotoprotetora de um filtro solar na hora de adquirir o produto. “Sempre escolhemos FPS altos, pois dificilmente alguém aplica corretamente o que é uma camada grossa de produto. Nesse caso, escolhemos um filtro acima de 45 em FPS para que mesmo que ela aplique com mais economia, garanta ao paciente uma proteção de 25 ou 30”, detalhou Simões. Ainda segundo a dermatologista, essa proteção deve ser aplicada de 2/2 h em caso de exposição solar.
A recomendação da sociedade brasileira de dermatologia é o uso do protetor solar a partir de 6 meses, pois antes disso a exposição do bebê ao sol deve ser reduzida. Temos protetores com princípio ativo químico e físico. Os químicos deixamos para os adultos e os físicos para as crianças ou quem faz muita atividade ao sol pois são mais grossos, espessos é difícil de espalhar. Também existem os químico-físicos (com um pouco dos dois) que usamos em situação de melasma ou prevenção de manchas e outros tratamentos”, ressaltou Adriana. Ela também esclarece que não existe o mais indicado. “Vai depender para o que você deseja: seja para a proteção do infravermelho que é o calor, prevenção contra manchas e prevenção de câncer de pele”, pontua.
“Usar protetor é bom, mas com a ajuda de outros itens, a proteção é bem maior. Por isso, além do filtro solar, as roupas com proteção ultravioleta A e B, garantem mais proteção. Algumas roupas são adicionadas químicos na linha do fio de produção visando adquirir proteção solar que são os chamados tecidos anti UV. Os sintéticos tendem a ter maior proteção do que o de algodão. Além de bonés, chapéus e óculos de sol”, conclui.
COTIDIANO
Atenta com a sua proteção, Maria Celeste, 53 anos, não vive sem o seu protetor solar. Ela trabalha há 21 anos na Praça do Jaú, no bairro da Sacramenta, sendo habituada a usar o filtro. Nesse período, ela diz que costuma redobrar os cuidados. “No dia a dia, eu uso protetor solar e tenho me manter sempre hidratada. Ainda mais que fico exposta diariamente ao sol por conta do trabalho, venho até de calça jeans para proteger as pernas do sol, este verão está muito quente, só assim para lidar com as altas temperaturas”, conta.
Já Janete Aparecida Melo, 61, é do grupo das pessoas que só costumam usar protetor solar quando vão para a praia. “Para lidar com esse calor eu costumo tomar bastante líquido, passo meu hidratante, e às vezes lembro de passar o protetor solar. Para ser sincera, passo bem mesmo quando vou à praia”, diz.
"O uso do protetor solar é indispensável e não deve ser lembrado apenas no verão. A exposição solar excessiva é o principal fator de risco para o envelhecimento precoce, aparecimento de manchas, doenças autoimunes e câncer de pele”. Adriana Simões, dermatologista.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar