Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, anunciou a criação do comitê de monitoramento da Amazônia Negra e Combate ao Racismo Ambiental neste domingo (6), em Belém.
A instância será criada em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e terá a finalidade de propor medidas de enfrentamento ao Racismo Ambiental na Amazônia Legal, para reduzir o racismo ambiental na região.
"Colocar nossos povos tradicionais, comunidades quilombolas, povos de terreiro no protagonismo da proteção da Amazônia é dever não só do governo brasileiro, mas do mundo", disse Anielle.
O comitê irá, também, contribuir com a ampliação dos órgãos de promoção da igualdade racial nos municípios e estados da Amazônia Legal, para que as políticas de igualdade racial cheguem de maneira efetiva ao maior número possível de estados e municípios.
A plenária reuniu mais de mil pessoas e teve representantes do Brasil, Equador, Colômbia e Venezuela pautando o combate ao racismo ambiental como central para a política ambiental mundial.
Participaram da mesa Nilma Bentes, do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará; Luz Estella Cortés Churta - Organização Distrital Oswaldo Guayasamin Comuneros, da Colômbia; David Quiñónez Ayoví – Congreso Unitário del Pueblo Afroecuatoriano/Union del Pueblo Afroecuatoriano, do Equador e Eslin Enrique Mata Landaeta - Cumbre Nacional Afrovenezolano, da Venezuela
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