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Diálogos Amazônicos criam expectativa para a Cúpula

As conclusões desses encontros, que reuniram cerca de 27 mil inscritos, serão apresentadas na Cúpula da Amazônia, que começa nesta terça

Imagem ilustrativa da notícia Diálogos Amazônicos criam expectativa para a Cúpula camera Em três dias, foram debatidos nos Diálogos Amazônicos temas variados sobre meio ambiente | FOTO: MARCO SANTOS/AGÊNCIA PARÁ E MAURO ÂNGELO

Após três dias de programação, os Diálogos Amazônicos foram concluídos sob a seguinte máxima: é preciso ouvir a ciência, proteger os povos e evitar o ponto de não-retorno das florestas. O Hangar Convenções e Feiras da Amazônia recebeu cerca de 27 mil participantes inscritos entre sexta-feira (4) e domingo (6) e as conclusões desses encontros serão apresentadas na Cúpula da Amazônia, que começa na terça, dia 8, e vai até a quarta-feira, dia 9.

A organização do evento esperava algo em torno de quatro mil inscritos, expectativa superada em torno de 700%. O último dia de atividades iniciou com uma plenária sobre “Mudança do clima, agroecologia e as sociobioeconomias” que, dentre os que tiverem vez de fala estava a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

“Existe uma vantagem e desvantagem em fechar um conjunto de falas como essa: a desvantagem é porque o repertório, o compromisso, a competência, o conhecimento dos que te antecedem vão, de certa forma, esvaziando, no bom sentido, o seu discurso. E a vantagem é ser suportada que você nem pensou em dizer mas que foram ditas e que foram muito interessantes”, declarou ela.

A seguir, ela falou sobre a necessidade de se ter consciência do significado de toda a programação dos Diálogos Amazônicos. “Foram 14 anos sem convocação da cúpula dos países do tratado de cooperação amazônica. Era fundamental que nesse momento de mudança do clima, perda de biodiversidade e grandes desafios para os países amazônicos que a Amazônia se juntasse pelo seu povo e seus governos para fazer todos esses enfrentamentos”, reforçou.

Diálogos Amazônicos criam expectativa para a Cúpula
📷 |FOTO: MARCO SANTOS/AGÊNCIA PARÁ E MAURO ÂNGELO

Já a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou a criação do IPCC da Amazônia, que reunirá informações científicas sobre clima e biodiversidade. Inspirada no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a iniciativa terá a participação de especialistas e pesquisadores para a consolidação das evidências científicas relacionadas à Amazônia.

O governador Helder Barbalho (MDB) participou de diferentes atividades nos três dias de evento, e falou sobre as expectativas de que os Diálogos Amazônicos resultem em propostas fortes que sinalizem ao planeta a responsabilidade ambiental da região ao tempo em que faz o chamamento para soluções que, de forma responsável, cuidem das pessoas.

“A Amazônia é protagonista das soluções da agenda climática e das urgências climáticas. Compreendo que estamos vivendo um divisor de águas em que a região assume o protagonismo fazendo um chamamento às populações locais e ao mundo para que todos enxerguem a Amazônia sob o olhar da floresta mas também convocando a todos para as soluções que garantam com que a sustentabilidade ambiental esteja de mãos dadas com a sustentabilidade social”, explicou.

BIOECONOMIA

O chefe do Executivo estadual apontou ainda a implementação do Plano de Bioeconomia do Pará, iniciativa pioneira no país, durante o evento “Diálogos sobre Bioeconomia Amazônica e Transformação Rural Inclusiva”, realizado neste domingo, 6.

“Durante um ano, fizemos diversas audiências públicas, um chamamento dos envolvidos e mapeamos 43 tipos de produtos que dialogam diretamente de forma sustentável com a floresta. Estes 43 tipos de produtos permitiram a projeção de alavancagem de 120 bilhões de dólares em negócios para a exportação produzidos pela floresta tropical do Pará que, claramente, se apresentam como nova vocação econômica e social para a nossa região, uma vocação que é central para a geração de empregos verdes e iniciativas que dialoguem com a oportunidade de ter uma floresta viva e preservada, mas não às custas do sofrimento das comunidades tradicionais”, detalhou o governador.

O ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), também participou do último dia dos Diálogos Amazônicos na atividade referente ao 7º Congresso Estadual dos Movimentos Populares (CMP). À ocasião, ele anunciou que começa nesta segunda-feira, 8, o cadastramento para o Minha Casa, Minha Vida Entidades, que deve resultar na construção de 28 mil unidades urbanas e 30 mil rurais.

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