Chegou ao fim o primeiro dia de debates da Cúpula da Amazônia, evento realizado nesta terça-feira (08) no Hangar, em Belém (PA). Desde o início da manhã, chefes de Estado apresentaram suas preocupações referente às mudanças climáticas, além das pautas que julgaram necessárias.
A reunião, assim como aconteceu 14 anos atrás, foi conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que intermediou o discurso entre os líderes dos países signatários da OTCA e representantes de movimentos sociais — esses, por sua vez, estiveram presentes como porta-vozes dos “Diálogos Amazônicos”.
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Ao fim do primeiro dia, como antecipado, os presidentes dos Estados Partes no Tratado de Cooperação Amazônica entregaram a declaração presidencial com ações em comum no sentido de combater as mudanças climáticas e avançar com ações estratégias de desenvolvimento sustentável.
Entre as decisões definidas no extenso documento, destacam-se:
- Implementação da Declaração de Belém
- Fortalecimento institucional da OTCA
- Criação do Foro de Cidades Amazônicas
- Institucionalização do Parlamento Amazônico
- Ações de reconhecimento das culturas amazônicas
- Promover sistemas de saúdes universais com base nas características dos respectivos territórios e da região amazônica
- Promover economia para o desenvolvimento sustentável
+ Clique aqui e leia na íntegra a declaração presidencial da OTCA
Segundo dia
A Cúpula da Amazônia é um dos maiores eventos realizados na capital paraense e que antecede a COP-30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas).
Realizada entre os dias 8 e 9 de agosto, reúnem-se líderes dos países amazônicos que fazem parte da organização intergovernamental OTCA, além dos demais líderes mundiais convidados para discutir desenvolvimento sustentável e políticas públicas para a Amazônia.
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Para o segundo e último dia de programação, a ser realizado nesta quarta-feira (09), serão retomadas as discussões entre os chefes de Estado, discutindo e avaliando propostas para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis, além das que foram apresentadas pelos movimentos sociais no primeiro dia.
A diferença é que, nesse momento, entram nos debates os representantes dos países República do Congo, República Democrática do Congo, Indonésia , São Vicente e Granadinas, França, Alemanha e Noruega — os dois últimos são os financiadores do Fundo Amazônia.
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