O peixe-boi, que apesar do nome é um mamífero, vive em águas rasas de rios e lagos. É uma das espécies que correm risco de extinção, segundo a classificação da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional Para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Esses animais são caçados por causa de sua carne, gordura e couro. Por mais que um peixe-boi adulto chegue a alcançar os 400 kg e quase três metros de comprimento, a docilidade da espécie o torna indefeso.
No último dia (04) de setembro, um filhote de peixe-boi-amazônico de aproximadamente três meses de idade foi encontrado por moradores do município de Santa Bárbara, na Região Metropolitana de Belém. Ele estava sozinho em um igarapé e foi resgatado pelo Ibama, com o apoio do Batalhão da Polícia Ambiental.
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Após o resgate, o filhote de peixe-boi foi levado à Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) para receber os cuidados da equipe do Centro de Reabilitação de Animais Selvagens (Cetras Ufra).
O tratamento do animal para que ele volte à natureza foi iniciado em conjunto com a Coordenação Regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de Belém.
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O filhote, que recebeu o nome de Elvis, está recebendo alimentação de duas em duas horas, que seria próximo ao período em que a mãe o alimentaria na natureza. Segundo Karoline Araújo, o peixe-boi é amamentado pela mãe até os dois anos de idade, quando passa a aprender a encontrar alimento sozinho.
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