De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), aproximadamente 2% da população do Estado é portadora de diabetes. Ao analisar as estatísticas em Belém, conclui-se que cerca de 18 mil indivíduos sofrem com essa condição. Esses números agregados resultam em 537 milhões de pessoas afetadas pela enfermidade globalmente, o que equivale a um a cada dez pacientes.
Assim, com o intuito de sensibilizar as pessoas acerca da prevenção da doença, diversas campanhas são realizadas em vários países alusivas ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro. A data foi estabelecida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1991, tornando-se uma das mais significativas no calendário mundial desde então.
Conforme o médico endocrinologista Rubens Tofolo, a diabetes é uma condição crônica em que o corpo não produz insulina, o hormônio essencial fabricado pelo pâncreas, ou não consegue utilizá-lo adequadamente, resultando em altos níveis de açúcar no sangue, conhecidos como hiperglicemia, de maneira persistente. Esse quadro também é referido como diabetes mellitus.
“Os tipos mais comuns de diabetes incluem o tipo 1, comum em crianças e adolescentes, que apresenta deficiência grave de insulina devido à destruição das células associadas à autoimunidade; e o tipo 2, o mais comum, relacionado à obesidade e ao envelhecimento, com início velado e é caracterizado por resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina pelas células pancreáticas”, afirma Rubens.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- Prefeitura de Belterra abre inscrições para concurso público
- Pará lidera ranking de transparência em portais públicos
- APAE faz campanha de Natal para decoração de prédio sede
Prevenção
Rubens explica que os fatores de risco incluem predisposição genética e a ausência de hábitos saudáveis, além de outros elementos que podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes, como o diagnóstico de pré-diabetes, hipertensão, elevação do colesterol ou alterações nos níveis de triglicérides no sangue, sobrepeso, doenças renais crônicas e diabetes gestacional, entre outros.
De acordo com o endocrinologista, é crucial realizar exames regularmente. “Cerca de 50% das pessoas portadoras da doença não apresentam sintomas e, quando diagnosticadas, já se passaram cinco anos desde o início da condição, o que pode estar em um estágio avançado. Para identificar o problema, são realizados exames laboratoriais, como a medição da glicemia e da hemoglobina glicada”, destaca.
Quer ler mais conteúdos do Pará? Acesse nosso canal no Whatsapp
“É aconselhável adotar uma dieta específica, com ajustes na ingestão de calorias e de glicose, além de se engajar em atividades físicas. Essas orientações são benéficas tanto para quem possui quanto para quem não tem diabetes. O uso de medicamentos só é necessário em casos graves”, conclui Rubens.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar