Soluções diversas para problemas diversos, como: estimular o envolvimento de estudantes na prática científica na cidade ou em vilas rurais no entorno da floresta; resgatar e compartilhar línguas indígenas em risco de desaparecer; promover trocas de informação entre arqueólogos e ceramistas; estimular o preparo e o consumo de alimentos saudáveis com comunitárias; restaurar matas queimadas com técnicas desenvolvidas em conjunto com comunitários de reservas extrativistas; e estimular o encontro de saberes em processos de curadoria e apoio à criação de artesãos baseado nas coleções científicas. Essas são experiências que o Museu Paraense Emílio Goeldi e seus parceiros irão compartilhar no 1º Encontro de Tecnologia Social da Amazônia (@tsamazonia), entre os dias 21 e 25 de novembro, em Belém.

O objetivo do evento é estabelecer um fórum regional de discussões sobre tecnologias sociais e estruturar o Observatório de Tecnologia Social da Amazônia, uma plataforma livre e independente que vai contribuir com os pesquisadores e atores sociais na ampliação do conhecimento e na divulgação científica sobre o assunto, a exemplo do que já vem sendo realizado pelo o Observatório de Tecnologia Social do Museu Goeldi.

As tecnologias sociais são consideradas tecnologias reaplicáveis e livres de patentes, que unem conhecimento popular e conhecimento científico em busca de soluções para problemas de grupos vulneráveis. Essas soluções são chamadas de “soluções sociotécnicas”.

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As tecnologias podem ser processos, métodos ou produtos cujo objetivo é atender as necessidades e demandas concretas da sociedade. E também são geradoras de transformações sociais e de inovação.

A transformação e a inovação são alguns dos principais elementos inseridos nas quatro dimensões que estabelecem o conceito de Tecnologia Social (TS), de acordo com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Até este momento, o Museu Goeldi já identificou e registrou nove tecnologias sociais oriundas de suas práticas em parceria com comunidades. Elas foram desenvolvidas ao longo de anos, como resultado das atividades de pesquisa, educação, extensão e comunicação realizadas pela instituição. São soluções para desafios enfrentados nos trabalhos com comunidades de perfis variados.

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O 1º Encontro de Tecnologia Social da Amazônia será realizado no campus da Perimetral e divulgado pelas mídias sociais do Goeldi.

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