Já imaginou transformar mais de 20 toneladas de caroço de açaí, que iriam diariamente para os lixões, em carvão? Essa é a iniciativa da Fábrica Esperança, que percebeu a problemática do caroço do açaí que é gerado na Região Metropolitana de Belém, já que menos de 20% desse caroço é coletado por algumas empresas privadas. Com isso, surgiu a oportunidade de fazer uma coleta total desse caroço e beneficiá-lo.
O beneficiamento é fruto de parceria com a Universidade Federal do Pará, a startup Madoca e alguns produtores de carvão do caroço do açaí. A Fábrica Esperança é, atualmente, a principal política pública de ressocialização do Governo do Pará. E está constantemente buscando iniciativas que proporcionem a geração de emprego e renda do seu público-alvo, que é principalmente egressos do Sistema Penal, do Sistema Socioeducativo e pessoas em vulnerabilidade social.
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De acordo com Romeu Furlan, da Fábrica Esperança, “esse produto tem um alto teor calorífico, queima de três a quatro vezes mais do que o carvão convencional de madeira, possui um alto rendimento. Esse carvão pode ser usado em pequenos fornos de pequenos batedores, agricultores, pessoas que usam o carvão comum para cozinhar. Além disso, não suja a panela, não deixa aquelas manchas pretas”.
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“A transformação do caroço do açaí, resíduo, em carvão do caroço do açaí ajudará a nossa Amazônia, nosso Estado do Pará, a diminuir todos os índices de desmatamento. Essa é a contribuição da Fábrica Esperança, transformando problemática em oportunidade”, afirma Artur Jansen, diretor geral da Fábrica.
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