De acordo com o Instituto Liberta, o Brasil ocupa o segundo lugar em um triste ranking: o de exploração sexual de crianças e adolescentes, estando apenas atrás da Tailândia. Através de dados obtidos na pesquisa, registrou-se o número de mais de 500 mil vítimas. Desta forma, ações preventivas, sobretudo de forças de segurança e da educação se tornam primordiais em todos os estados do Brasil.
A Polícia Civil do Estado do Pará, através da Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), cumpriu um mandado judicial de busca e apreensão domiciliar por armazenamento e por compartilhamento de pornografia infantojuvenil na manhã desta terça-feira (28). A ação aconteceu no bairro Maracangalha, onde reside o adolescente que teve o aparelho celular apreendido com diversos vídeos e fotos com conteúdo ilícito.
A ação coordenada pela equipe da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), conduzida pelo delegado Carlos Vieira, iniciou as diligências no sentido de localizar o jovem após receber informações do organismo internacional que atua no combate à exploração sexual infantil.
“Nossos agentes fizeram levantamento do local no intuito de identificar a residência do adolescente. No início da manhã de hoje conseguimos cumprir o mandado de justiça apreendendo o dispositivo móvel do adolescente que foi autuado em flagrante por ato infracional análogo ao armazenamento e compartilhamento de pornografia infantojuvenil”, destacou o delegado.
Ao todo, três adolescentes já foram investigados por armazenar e compartilhar conteúdo pornográfico infantil desde a primeira fase da Operação “Polaroid” que começou no mês de julho deste ano, a segunda no início de novembro e a terceira fase da operação que foi deflagrada hoje.
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“Nós recebemos informações do Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC), organização não governamental que recebe apoio americano para ajudar com denúncias de abuso sexual infantil, e iniciamos as investigações sobre o jovem de 16 anos que foi apreendido em flagrante hoje” explicou a delegada Emanuela Amorim, diretora da DATA.
A Polícia Civil realiza ações de combate ao crime de exploração sexual e qualquer denúncia nesse sentido pode ser feita através do Disque-Denúncia, 181, ou presencialmente em uma das unidades policiais. O sigilo é garantido.
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