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Pará registra aumento do número de vagas de emprego em 2023

Setor de serviços se destacou na geração de empregos e deve crescer ainda mais em 2024.

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Imagem ilustrativa da notícia Pará registra aumento do número de vagas de emprego em 2023 camera Sistema Nacional de Emprego (SINE) no Pará ofereceu mais de 31 mil oportunidades de emprego até novembro de 2023 e o setor de serviços foi o destaque do ano | Wagner Almeida/Diário do Pará

O ano de 2023 foi bastante positivo para a rede do Sistema Nacional de Emprego (SINE) no Pará, que apresentou um crescimento da empregabilidade. No total o sistema oportunizou um total de 31.231 vagas de emprego até novembro contra 26.707 vagas disponibilizadas no mesmo período do ano passado, o que representa um crescimento na ordem de 17%.

E o percentual de contratações formalizadas também foi maior: ficaram no emprego um total de 8.818 trabalhadores intermediados pelo SINE no Estado até este mês, contra 7.191 registrados no mesmo período de 2022, o que representa um incremento de 23%.

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Segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho, atualmente o Pará é o 10º Estado brasileiro que mais gera empregos formais, com destaques para os setores de Serviços, Construção, Comércio e Indústria.

Diferente do ano de 2022, ao longo deste ano de 2023 o Pará mantém além da trajetória positiva na geração de empregos (mais admitidos do que desligados) também um volume de admissões bastante elevado. Tanto que, em 12 meses (novembro de 2022 a outubro de 2023), o Estado do Pará admitiu, em média mais de 440 mil pessoas.

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Por setor econômico em 2023, segundo levantamento do SINE, a maior parte das contratações ocorreu no ramo da construção civil, que empregou 5.369 trabalhadores, seguido do setor serviços (1.952), comércio (679), indústria (641) e por último o setor agropecuário (121). Os três municípios que mais geraram emprego pela rede SINE este ano foram Canãa dos Carajás (2.239 colocados no emprego), seguido de Marabá (2.217) e Paragominas (834).

A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) firmou um Convênio Plurianual com o SINE para o desenvolvimento desse sistema no Estado. Hoje o sistema está presente em 33 municípios com postos do SINE registrados e em mais 13 balcões. Em 2023 mais quatro portos foram abertos: Curionópolis, Rio Maria, Santa Bárbara, Vitória do Xingu.

A qualificação, segundo a Seaster, é fundamental e estratégica para agregação de valor ao que se produz no Pará. A tendência do mercado é buscar um trabalhador especializado e qualificado. Quanto mais cedo o trabalhador definir sua área maior sua chance.

INFORMALIDADE

Os dados positivos do SINE refletem o bom momento do Pará na geração de emprego e, para ano de 2024, o Estado segue com projeções otimistas de investimentos, grandes obras, assim como os demais impactos positivos esperados por conta da COP30. Para os trabalhadores informais, a esperança de conseguir um emprego, continua no ano que vem.

Alan Delon Rodrigues dos Santos, 49 anos, estava desempregado há 3 anos e, não tendo outra alternativa para sustentar as duas filhas, partiu para o trabalho informal. O último trabalho formal que teve foi em 2020, quando era empregado de uma empresa terceirizada que prestava serviço para uma rede de lojas localizada em um shopping localizado na avenida Padre Eutíquio.

“Houve um assalto nessa loja e, sem pensar, tentei reagir e os assaltantes me deram várias facadas. Levei 49 pontos pelo corpo e assim que passou o período legal, a empresa me colocou na rua. Passei 3 anos desempregado...”, relembra.

Foi quando ele decidiu colocar um pequeno carro de ferro com um isopor dentro para vender água de coco ne frente do shopping onde trabalhou. “Ainda tenho esperança de voltar para o mercado de trabalho porque essa vida de informal é muito instável, mas por outro lado os salários de carteira assinada são muito baixos também para o ramo que eu atuo. Mas se pintar uma chance eu queria sim voltar para o mercado de trabalho”, garante Alan, que hoje fatura cerca de R$ 2 mil mensais com o seu negócio, trabalhando se domingo a domingo das 7h até às 22h.

O autônomo Roberto Levi Ferreira, 48, está desempregado desde 2012, quanto teve seu último trabalho com carteira assinada numa empresa de pavimentação asfáltica que prestava serviços para a prefeitura de Belém. Hoje vende eventualmente água mineral.

“Essa vida é muito puxada e esgota demais nossa vida... Passo o dia inteiro aqui na rua, de domingo a domingo, vendendo água para dar o que comer para a minha esposa e meu casal de filhos... Praticamente não tenho vida, mas preciso batalhar. Meu sonho é ter uma vida mais estabilizada, trabalhando e carteira assinada e com um salário digno, mas sei que isso hoje é muito difícil para pessoas sem qualificação...” reconhece.

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