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POLÍTICAS PÚBLICAS

Povos de matriz africana discutem intolerância religiosa 

O objetivo do encontro é reunir sacerdotes e membros de religiões de matrizes africanas, além de autoridades, para debater a importância da promoção de políticas públicas contra intolerância e racismo religioso.

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Imagem ilustrativa da notícia Povos de matriz africana discutem intolerância religiosa  camera A iniciativa é da Bancada Mulheres Amazônidas e marca o encerramento da campanha alusiva ao Dia de Combate à Intolerância Religiosa. | Eric Ty Odé/Agência Brasil

Uma plenária contra a intolerância religiosa será realizada nesta quarta-feira (24), a partir das 17h, na sede da Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa), localizada na Travessa do Chaco, nº 2271, em Belém. O objetivo do encontro é reunir sacerdotes e membros de religiões de matrizes africanas, além de autoridades, para debater a importância da promoção de políticas públicas contra intolerância e racismo religioso.

A iniciativa é da Bancada Mulheres Amazônidas e marca o encerramento da campanha alusiva ao Dia de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado nacionalmente no dia 21 de janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Igualdade Racial (Seirdh), entre abril e dezembro do ano passado, nove casos de racismo religioso foram registrados no Pará.

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A Nochê Wanessa - Oyá Tinjìná comemora o evento. Para ela, a plenária vai contribuir para a educação em direitos e conhecimentos dos povos de matrizes africanas, como a umbanda e o candomblé, acerca de suas garantias. Além dela, são esperados ialorixás e babalorixás de Belém e dos distritos da capital no encontro.

“Os adeptos das religiões matriz de africana necessitam de mais iniciativas que promovam o debate dentro dos espaços sociopolíticos, campanhas de conscientização, a valorização da diversidade religiosa assegurada pelo Estado Laico, a importância e uso das leis e suas penalidades, mas, principalmente, que garantam que as vitimas tenham conhecimento que estão sofrendo qualquer tipo de discriminação por seu credo”, destaca a sacerdotisa.

Uma equipe da Bancada Mulheres Amazônidas, formada pelas covereadoras Gizelle Freitas, Fafá Guilherme e Kamilla Sastre, visitou, ao longo de todo mês de janeiro, os terreiros da capital paraense com o objetivo de levantar as principais demandas desses espaços e convidar os adeptos para a plenária.

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“Este é um passo significativo para fortalecer os laços da comunidade e promover a diversidade religiosa. A defesa dos terreiros e dos povos de axé são uma das principais bandeiras levantadas pela BMA. Particularmente, digo que é uma luta que atravessa minha vida, já que sou filha biológica de uma zeladora de santo e, desde sempre, convivi com a triste realidade da intolerância”, conclui Gizelle.

Serviço:

Plenária contra a intolerância religiosa

Data: 24/01

Horário: 17 horas

Local: sede da Ioepa (Travessa do Chaco, nº 2271)

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