A união familiar é parte importante da constituição de todas as famílias. Fato é que nem sempre é possível estar em sintonia com todos ao mesmo tempo, mas o amor sempre costuma prevalecer.
E isso se aplica a qualquer situação ou data do ano. É o que acontece com uma família que mora em Belém, onde boa parte dos familiares participam do Carnaval da capital paraense de um modo diferente.
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Isso porque todos vão para as ruas e entram de cabeça na folia. João Sérgio Rodrigues, apresentador da programação oficial do Carnaval de Belém, conta a história da sua família e da relação que eles possuem com a festividade carnavalesca.
“O Carnaval sempre esteve presente na vida da minha família; primeiro com meu pai, que foi apresentador do programa ‘Clube do Samba’, na Rede Cultura de Comunicação por 23 anos e aí, a partir disso, se tornou apresentador do Carnaval de Belém, por mais de 20 anos”, comentou.
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Tanto o pai quanto a mãe de João tinham muita proximidade com a escola de samba Rancho Não Posso me Amofiná, o que fez com que toda a família participasse ativamente de desfiles e arrastões carnavalescos da agremiação jurunense. Tanto que Dora Cunha, tia de João, se tornou a primeira mulher na presidência do Rancho.
“Desde então a gente vem desencadeando esse amor pelo Carnaval. Comecei minha vida carnavalesca dentro do Rancho. Fui o Harmonia mais novo da escola, aos 10 anos de idade. Minha irmã se tornou porta-bandeira mirim, com 7 anos de idade”, revela.
Atualmente, entre os membros da família de João Rodrigues que vivenciam o Carnaval, estão o tio, que é ritmista da Acadêmicos da Pedreira; a mãe, que é brincante; a irmã, que é porta-bandeira oficial da agremiação; a prima, que é harmonia; e o outro tio, que é presidente de honra da escola de samba.
Deste modo, são seis pessoas da mesma família vivenciando o Carnaval de um jeito único. E para João, que divide sua paixão pelo Carnaval com seu trabalho de apresentador do concurso oficial da Prefeitura de Belém e de assessor da liga das Escolas de Samba Associadas (ESA) da capital paraense, todo o esforço é recompensador.
“É realmente desafiador. É uma responsabilidade muito grande, porque são noites em claro, em que a gente se doa pra viver aquilo e prestar um serviço de qualidade, porque as escolas se preparam o ano todo, desde a construção de enredo, lançamento, concepção, escolha do samba-enredo, ensaios intensos, fantasias de ala, protótipos, entre outros”, explicou.
“Eu me cobro muito, enquanto apresentador, que eu tenha um entendimento de todo esse processo que a escola passou, então vivo o Carnaval o ano todo para entregar um bom trabalho na apresentação dos desfiles. É preciso ter um entendimento do que é o enredo da escola, se ela tem algum homenageado, quem foi aquele homenageado, como a escola vai desenvolver um enredo, como a escola se preparou, se a escola passou por alguma dificuldade, mas se reinventou, se reconstruiu. Me cobro muito em viver o dia a dia de todas as escolas de samba do Grupo Especial de Belém para que eu entenda a realidade delas e que isso venha a ser retratado na apresentação do desfile delas, que é o meu trabalho final”, concluiu.
Repórter: Adams Mercês
"Paraense com o sangue da cor do açaí. Repórter do DOL e assessor de comunicação do Ministério das Cidades do Governo Federal. Formando em Comunicação Social - Jornalismo pela UFPA e um grande admirador de games, carros e da história das pessoas boas."
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