A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) realizou na última sexta-feira (8), no Hall do Pavilhão de Salas de Aula da Ufra campus Belém, a II Expofruta Ufra. A programação contou com estandes com temáticas ligadas à fruticultura na Amazônia; feira com venda e exposição de produtos orgânicos tanto da agricultura familiar quanto de empresas parceiras da região amazônica. Além de palestras e a presença de grandes nomes do setor agrícola.

A exposição foi realizada através do Grupo de Pesquisa em Fruticultura na Amazônia (Frutam), da Turma de Fruticultura Tropical 2023.2, do Núcleo em Ciência e Tecnologia Agrária e Ambiental (NECTAA) em parceria com instituições locais e regionais.

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De acordo com a professora Antônia Bronze, pró-reitora de Extensão na Ufra e coordenadora do Frutam, a Expofruta é um evento voltado para a divulgação da fruticultura na Amazônia. “É um evento voltado para os nossos docentes, os agricultores e a sociedade de forma geral. Aqui no evento nós integramos as empresas também que trabalham com fruticultura e todos os setores ligados à fruticultura. O nosso principal foco é mostrar o que a Amazônia tem de frutas nativas, principalmente na região”, pontua.

Nesta edição, o evento abordou o tema “Sociobiodiversidade da fruticultura no contexto da agricultura familiar na Amazônia”. A professora explica que essa temática se encaixa perfeitamente no que o evento quer transmitir para a comunidade neste ano. “Esse ano nós estamos com o tema da agricultura familiar e a fruticultura na Amazônia. É um tema muito relevante, dada a importância da agricultura familiar na produção de frutas aqui na Amazônia”, explica.

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“Aqui no auditório nós temos várias palestras voltadas para a fruticultura, envolvendo a agricultura familiar e também a produção de frutas na Amazônia. Além de palestras que serão voltadas para a agricultura sem queimar mais sustentável”, descreve.

A estudante de agronomia Luciana Fernandes, de 22 anos, conta que a proposta do seu grupo era mostrar a diversidade da fruticultura na Amazônia. “A nossa Amazônia é muito rica na fruticultura e tem muitas frutas que as pessoas não conhecem, que são daqui da nossa Amazônia e são desconhecidas. Tem o camucamo, que poucas pessoas conhecem. A gente tem também o bacuripari, o cacau e a tucuma”, disse.

“O principal objetivo é expor as frutas que não são tão conhecidas, mas deveriam ser mais conhecidas. Nesse caso, a gente fez essa nossa coleta das frutas justamente para poder chamar a atenção das pessoas que estão vindo na exposição”, esclarece.

Já Isabela Santos, de 23 anos, estudante de agronomia, diz que o evento é para o público em geral. “No caso, o nosso estande, ele é para todos os públicos, porque a pessoa que não conhece os produtos, ela chega aqui e conhece a variedade do cacau além do chocolate. Dessa forma, ela conhece como é para plantado e como é feito um beneficiamento. E para os produtores, aqui a gente tem a parte técnica, como estudantes de agronomia. Além dos folders que vão falar, desde a parte da construção de um pomar até a parte do beneficiamento, as principais doenças que ocorrem no cacau”, diz.

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