O maruim, pequena espécie de inseto próxima ao mosquito, muito comum no Pará, pode também ser perigoso. Isso porque ele transmite uma doença chamada Febre Oropouche, que causa sintomas febris, fotofobia, dores musculares e dor de cabeça. E nove casos dessa doença foram confirmados no Pará esse ano: seis deles no município de Alenquer e três em Faro.

O Amazonas enfrenta, no momento, uma grande onda da doença, o que motivou a Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA) a implantar oficialmente Vigilância Epidemiológica ainda em 27 de fevereiro, antes de qualquer caso confirmado no Pará. O estado foi o primeiro no Brasil a implantar a medida.

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Durante a Vigilância Epidemiológica, o estado implanta medidas de educação da população das áreas mais afetadas, colhe amostras para diagnóstico e realiza busca ativa de casos suspeitos para prevenção da doença.

Além do maruim, o mosquito comum, também conhecido como carapanã, é um vetor conhecido da doença. Os sintomas geralmente não são graves, mas mesmo nos casos mais preocupantes, a doença não deixa sequelas.

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A Sespa orienta que a população busque a Secretaria de Saúde do seu município em caso de suspeita da doença.

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