Os rios que cercam a cidade de Belém também são atrativos para quem pretende curtir o veraneio na capital paraense. No último sábado (13), o publicitário Edson Maia, 39 anos, experienciou pela primeira vez a prática de canoagem, no Espaço Náutico Marine Club.
Edson, que mora em Castanhal, acordou às 3h da manhã para aproveitar com a família, participando da primeira turma de canoagem às 5h, com “Os Canoeiros”, primeira base de canoagem em Belém, que já tem 11 anos. As turmas são coordenadas por ‘Nedson Canoeiro’, como é conhecido no meio.
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“Eu falava ainda há pouco com a minha esposa e minha sogra, que a gente viaja, conhece outros estados e sempre valoriza esses tipos de atividades, mas não costumamos fazer isso aqui na nossa cidade”, ressalta Edson.
Por causa disso, o publicitário afirma que a experiência foi maravilhosa no sentido de ter proporcionado novas sensações, conhecimento sobre a região e uma bela vista do amanhecer na cidade.
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“É algo que qualquer pessoa pode fazer, o Nedson dá instruções antes, e foi minha primeira vez, achei simples no sentido de que é adequado para qualquer um. Na próxima quero trazer meus filhos”, comenta.
SEM RESTRIÇÕES
Nedson Canoeiro explica que a cidade de Belém “cresceu de costas para o rio”, mas o movimento de retorno das pessoas que moram na cidade, para a natureza, já vem acontecendo há certo tempo. Ele ainda salienta que não há restrição por idade e preparo físico.
“As pessoas que chegam aqui vêm em busca de ‘esvaziar a xícara’, descarregar emocionalmente e buscar ter esse contato com a natureza, com as pessoas, desconectar da rotina da cidade. A água em si, tem uma força muito grande”, ressalta o coordenador do grupo de canoagem.
Além da ajuda na saúde mental, Nedson também pontua os benefícios da prática no sentido físico. “Fisicamente trabalha muito o cárdio porque você movimenta todo o seu corpo com o movimento da remada, isso é o bacana na canoagem”, disse.
“A Ozone Conexão Natureza”, também surge com a proposta de viabilizar momentos e experiências junto à natureza e vivência ribeirinhas de caiaque. A instrutora Sylvia Gayoso, comenta sobre a “Remada Acampamento”, uma experiência criada pelo grupo para que os participantes tenham um contato profundo e prolongado com a natureza da capital, fora do contexto urbano.
“Nessa remada pode ter também a apreciação da Revoada do Papagaio, na Ilha dos Papagaios, onde a gente sai de madrugada remando e vai até a ilha, que é um percurso mais próximo. Também cultivo muito esse contato com a cultura ribeirinha, porque sou ribeirinha do Marajó? e nessa experiência pode-se até dormir na casa de um ribeirinho, é muito bacana”, comenta.
BENEFÍCIOS
O servidor público Douglas Nunes, 47, começou a remar há 6 meses junto com a esposa Mayara Bianchin, 36. Naturais do estado de Santa Catarina, ele conta que os dois já faziam caminhadas e trilhas, então sempre foram adeptos de atividades de aventuras.
“Além disso, tu entras em contato com a água e meio que esquece de tudo, remando. Fora isso, também vais ganhando preparo físico, com o tempo tu vais vendo o melhoramento mental e físico”, comenta.
Nessa remada pode ter também a apreciação da Revoada do Papagaio, na Ilha dos Papagaios, onde a gente sai de madrugada remando e vai até a ilha” Sylvia Gayoso, instrutora
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