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RENDA EXTRA

Julho é mês para fazer bons negócios

Seja com a venda ambulante de produtos nas praias ou a oferta de serviços como passeios e esportes radicais, o período de férias escolares é celebrado pelos comerciantes que aproveitam para faturar.

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Imagem ilustrativa da notícia Julho é mês para fazer bons negócios camera Para muitos, é o momento mais aguardado do ano para turbinar os negócios, conquistar novos clientes e não perder a venda. | Celso Rodrigues

Julho é o mês das férias escolares e muita gente aproveita para viajar. Mas também há quem aproveite o período para faturar e fazer uma renda extra no orçamento da família ou da empresa. Para muitos, é o momento mais aguardado do ano para turbinar os negócios, conquistar novos clientes e não perder a venda. Para verificar como comerciantes, ambulantes e demais donos de negócios faturam neste verão, a equipe do DIÁRIO percorreu as praias do Amor e Grande, no último sábado (20), em Outeiro, e também percorreu quase 220 quilômetros em direção a Salinópolis, para saber como foram as vendas nas praias do Atalaia e Maçarico, no domingo (21).

OUTEIRO

Na Praia do Amor, o que chama a atenção é o carrinho do vendedor ambulante Anderson Silva, 47 anos. Com ele, há diferentes itens disponibilizados ao público, como boias para alugar, brinquedos infantis e até bloqueadores de sol para a pele disponíveis para venda. Anderson trabalha das 8h às 17h no local, fornecendo todas as formas de pagamento, como cartões e Pix. Um dos itens mais procurados é o aluguel de bóias com valor de R$ 10 por hora, seja para crianças ou adultos. Este item é o carro chefe no negócio do Anderson, com veranistas alugando todos os dias. “Para a gente, que trabalha com esses itens, este momento (o mês de julho) é o mais aguardado. Por isso, faço tudo para garantir uma boa venda com itens sortidos e bons preços”, conta entusiasmado o vendedor.

Anderson Silva, vendedor
📷 Anderson Silva, vendedor |Celso Rodrigues

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Ainda na mesma praia, quem trabalha com vendas é o morador da ilha Claudionor Moura da Cruz, 60. Proprietário de uma barraca às margens do balneário, o estabelecimento vende água de coco, água mineral, bebidas alcoólicas e até refeições. Claudionor reforça que neste período o movimento de clientes fica bem mais intenso e os produtos têm muito mais saída. Para se ter uma ideia, o coco verde vendido na barraca, um dos itens mais procurados em qualquer ambiente praiano e de verão, custa R$10 reais a unidade. Em um único dia, Claudionor consegue vender, em média, 50 cocos. “A expectativa ainda é maior para o último final de semana próximo. Esse é o momento de faturar mesmo”.

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Já na Praia Grande os proprietários de restaurantes também sentiram a movimentação se intensificar, com a clientela fazendo pedidos de refeições em todos os turnos do dia, o que aumenta a renda neste mês. E para prender esse cliente pelo estômago e não perder dinheiro, os donos oferecem as mais diferentes opções, com os mais variados preços. No restaurante Passa o Prato, do Wanderlan Vasconcelos, 69 anos, o prato com mais saída por dia é o filé de dourada frita, com valor comercializado a R$ 80 e que serve até duas pessoas. Além desta refeição, o restaurante tem no cardápio também as opções como dourada com bisteca (R$80 e serve duas pessoas) e a chapa mista para 5 pessoas, custando R$ 180. “Os pedidos mais que dobraram neste mês. No geral, as vendas estão boas”, destaca o proprietário do estabelecimento.

Vendas bombam em vários setores no ‘Sal’

”Paraense ama uma rede”. É com essa frase que o vendedor de redes Josivan Brito, 34 anos, morador de Salinas, busca atrair a clientela na Praia do Atalaia e manter o sustento em casa. Há 16 anos, Josivan trabalha comercializando redes no município e aproveita o período do verão para oferecer o produto aos visitantes da praia mais frequentada do município de Salinópolis.

Atento aos negócios, Josivan oferece uma variedade de cores, tamanhos e texturas de redes, tudo para chamar a atenção dos banhistas e, assim, conseguir vender cada rede com preços a partir de R$150,00. Por dia, na alta temporada das férias, ele consegue vender entre 10 a 12 redes, uma renda mais que extra nas economias de casa. O vendedor ressalta que no Atalaia “vem muita gente de outras cidades, inclusive de outros Estados, e quando eles veem essas redes artesanais feitas aqui, ficam encantados e querem comprar”.

Ainda na mesma praia, é possível verificar dezenas de bares e restaurantes de todos os tipos, para os diversos públicos. Com cardápios dos mais variados possíveis, os estabelecimentos às margens da areia reforçam as equipes para atender melhor a grande demanda no mês de julho. Como por exemplo, no restaurante Atalaia VIP Lounge, que tem 15 garçons e garçonetes na equipe. Um dos pratos mais queridos dos visitantes é a Pescada à Moda VIP, que é a pescada amarela empanada e recheada com camarão e queijo, custando R$ 89,90 e que serve uma pessoa. “O movimento está melhor que em 2023 e a expectativa é que continue assim até o primeiro final de semana de agosto. Estamos faturando mais neste ano, em especial no horário do almoço”, conta Leandro Almeida, 27 anos, um dos integrantes da direção do estabelecimento.

Já na Praia do Maçarico, além de bares e vendedores, o que chama a atenção é a prática de atividades radicais. De acordo com Wuana Tavares, 23 anos, funcionária da empresa Aquaticus, neste período de verão a procura pelas atividades aumenta em praticamente 100%, quando comparado o período com outros meses do ano. A empresa tem dois pontos na praia e oferece serviços como o passeio de banana boat (R$40 por pessoa / 10 minutos) e fly board (R$350 por pessoa / 30 minutos). Somente para ilustrar o faturamento, por dia, nesta época, são 50 a 60 pessoas que pagam para se aventurar no passeio inflável puxado por uma lancha. “A cidade fica mais movimentada. É o melhor momento do ano. A gente espera este mês para termos uma renda extra no orçamento”, diz Wuana sobre a procura dos veranistas pelas atividades na Praia do Maçarico.

Julho é mês para fazer bons negócios
📷 |Divulgação
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