Desde que foi instituída, em dezembro de 2019, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) participou pela primeira vez, neste sábado (7), do Desfile Cívico-Militar da Independência do Brasil, na avenida Presidente Vargas, em Belém.
O evento, como um todo, reuniu 4.500 militares, destes, 96 homens representaram a Seap, por meio do Comando de Operações Penitenciárias (COPE), do Grupamento de Ações Penitenciárias (GAP) e do Grupamento de Busca e Recaptura (GBR), forças especializadas da secretaria e que atuam no sistema prisional paraense intra e extramuros.
O titular da Seap, Marco Antonio Sirotheau Corrêa Rodrigues, assistiu ao desfile ao lado do governador do Estado, Helder Barbalho; da vice-governadora, Hana Ghassan; e oficiais das Forças Armadas, entre outras autoridades públicas.
O COPE atua como força auxiliar por meio de ações de escoltas de médio e alto risco e comboios de alta complexidade, envolvendo atuação nos serviços ordinários ostensivo de rondas e recobrimento de segurança interna e externa nas unidades prisionais. O comandante do Cope, capitão PM Rubens Maués, já teve a oportunidade de desfilar pela Polícia Militar, e entende que o encontro com a sociedade é sempre motivo de orgulho.
“É sempre muito bom participar, porque a população vê quem nós somos de verdade. Esse encontro nosso com a população é sempre muito bacana, muito bacana mesmo. Então, nós militares, desfilar, é uma honra. Essa é a palavra que chega mais próxima do que a gente sente, a gente está honrado em estar aqui ombreando junto com a Seap, junto com os policiais penais, é muito bom”, afirma o capitão PM Maués.
O GAP é um grupamento especial treinado para agir especialmente em intervenções prisionais com escolta armada em situações extremas. Além de manter a ordem, a disciplina e o estrito cumprimento do manual de procedimentos operacionais, e realizar a defesa das muralhas das unidades prisionais.
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“Normalmente, o nosso trabalho é mais sentido do que visto, a gente acaba refletindo aqui fora a eficiência do trabalho que a gente desempenha lá dentro das unidades. Então, hoje é uma oportunidade para que as pessoas conheçam os muitos anônimos que trabalham todo dia dentro do cárcere. É interessante mostrar a farda, a Seap, e as pessoas que exercem esse trabalho lá nas unidades prisionais”, assegura Júlio César Néris, comandante do GAP.
Já o GBR atua principalmente na busca e recaptura, com a fiscalização de monitorados, mas é uma força da Seap que também atua em ações conjuntas da Secretaria. Segundo Richard Leão, policial penal e comandante do GBR, a participação no desfile é uma grande responsabilidade.
“É uma oportunidade especial a gente representar os nossos irmãos de farda, afinal no GBR nós somos 40 de um total de 3 mil policiais penais em todo o Pará. Carregamos essa responsabilidade de representar uma categoria, uma instituição, que é a Polícia Penal, uma Secretaria, e encaramos isso com responsabilidade, foco e determinação”, finaliza o comandante Leão.
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