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PARÁ QUE ORGULHA E TRANSFORMA

Conheça 8 iniciativas sustentáveis que estão transformando comunidades no Pará

Descubra como iniciativas sustentáveis no Pará estão transformando realidades e preservando a Amazônia com histórias inspiradoras e projetos inovadores.

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Imagem ilustrativa da notícia Conheça 8 iniciativas sustentáveis que estão transformando comunidades no Pará camera Projeto Pará Que Orgulha e Transforma, realizado pelo Grupo RBA, destaca histórias inspiradoras que estão transformando realidades no Pará e na Amazônia. | Reprodução

Com iniciativas que conectam tradição, inovação e preservação, o projeto Pará Que Orgulha e Transforma, realizado pelo Grupo RBA, percorre o estado destacando histórias inspiradoras de pessoas, coletivos e negócios que têm feito da sustentabilidade uma prática cotidiana, mostrando que é possível transformar realidades e proteger a Amazônia ao mesmo tempo.

Quem assina as reportagens da série é a jornalista Cintia Magno, do Diário do Pará, que explica que o processo de produção das matérias especiais é centrado em pesquisas realizadas pela equipe responsável pela iniciativa. “Quando eu recebo a demanda do projeto, geralmente são apontados alguns temas norteadores das matérias e, a partir deles, eu tento garimpar bons exemplos e iniciativas que estão espalhadas pelas diferentes regiões do estado”, diz.

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Cintia Magno relata que esse processo, por muitas vezes, é bastante desafiador, pois em muitos casos, as ações acabam sendo anônimas aos olhos de fora da comunidade da qual pertence. Com isso, a série também conta com indicações de várias outras fontes, até mesmo, filtrando postagens em redes sociais que abordem tais assuntos.

Cintia Magno, do Diário do Pará, explica o processo de produção das matérias especiais do projeto Pará Que Orgulha e Transforma.
📷 Cintia Magno, do Diário do Pará, explica o processo de produção das matérias especiais do projeto Pará Que Orgulha e Transforma. |Irene Almeida/Diário do Pará

“É um processo desafiador porque, muitas vezes, essas pessoas que atuam transformando a realidade da sua comunidade fazem isso de forma quase anônima, mas é possível chegar até eles por meio da própria indicação de outras fontes, ou de uma breve postagem nas redes sociais; as instituições de ensino, como as universidades, também são grandes celeiros de iniciativas desenvolvidas por estudantes, por exemplo. Então, percorrendo esses locais a gente acaba descobrindo muita coisa. Outras vezes a gente identifica essas iniciativas por acaso mesmo, durante outra pauta na rua, e já guarda essa história pensando na série”, conclui Cintia.

VEJA INICIATIVAS JÁ CONTADAS NA SÉRIE 'PARÁ QUE ORGULHA E TRANSFORMA'

1 - Compartilhando saberes e preservando diálogos

O conhecimento tradicional de povos indígenas e comunidades quilombolas tem se mostrado essencial para a conservação ambiental na Amazônia. Um estudo do MapBiomas, divulgado pelo Observatório do Clima, revela que, entre 1985 e 2023, as terras indígenas perderam apenas 1% de sua vegetação nativa, enquanto as terras privadas perderam 28%. Segundo o professor Leandro Juen, da UFPA, essa proteção não depende de grandes estruturas de fiscalização, mas de um vínculo profundo dessas comunidades com a terra, que é vista não apenas como recurso, mas como um ente vivo. Um exemplo é o trabalho com os povos Panarás, que participam ativamente do monitoramento da biodiversidade em seus territórios

2 - Empreendedorismo jovem transforma a cadeia da pimenta-do-reino

No sudeste do Pará, as irmãs Thainara e Thayse Vasconcelos, de Parauapebas, criaram a startup DINAM (Diamante Negro da Amazônia), que vem revolucionando o cultivo da pimenta-do-reino. A empresa substituiu os antigos “tutores mortos” por árvores vivas da espécie Gliricídia, solução sustentável que reduz o desmatamento e melhora o solo. Agora, a DINAM avança para a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), integrando culturas como cacau e açaí, ampliando a biodiversidade e regenerando áreas degradadas.

3 - Do seringal à passarela: o luxo sustentável da borracha nativa

Na Ilha de Cotijuba, em Belém, Kátia e Tainah Fagundes reinventam o uso do látex amazônico com um projeto que une inovação, identidade cultural e protagonismo feminino. A iniciativa levou o maquinário para beneficiamento da borracha até a floresta, promovendo a geração de renda e a valorização do saber tradicional extrativista. Os produtos resultantes unem design e história, e são exemplo do potencial da sociobioeconomia para transformar comunidades e fortalecer a bioeconomia no Pará.

4 - Bioeconomia e impacto social: negócios verdes crescem no Pará

Empreendimentos como a Tribo Superfoods e a Ver-o-Fruto ilustram o crescimento do empreendedorismo sustentável no Pará. A primeira, com sede em Igarapé-Miri, aposta na diversificação de culturas nativas para reduzir a dependência da monocultura do açaí. Já a segunda, fundada pela engenheira Ingrid Teles, desenvolve produtos de higiene com insumos amazônicos e destina parte da renda para levar água potável a comunidades ribeirinhas, como as da Ilha do Combu. Ambas combinam ciência, mercado e responsabilidade social.

5 - Ecoturismo sustentável valoriza natureza e cultura local

Na área do turismo, o Pará também dá exemplos. Em Barcarena, o empreendedor Daniel Lemes de Oliveira criou a agência Mortiguras Turismo, que oferece roteiros de ecoturismo e resgata a história indígena do município. Já na Ilha do Combu, o Espaço Aruna tornou-se referência em eventos com práticas ecológicas, como coleta seletiva e uso de materiais naturais. Com uma das maiores biodiversidades do Brasil, o Pará tem grande potencial para crescer com o turismo de base comunitária e ambientalmente responsável.

6 - Bragança: arte, ciência e floresta na Casa da Mata

Na zona rural de Bragança, o coletivo Águas do Caeté criou a Casa da Mata, espaço que une educação ambiental, arte e saberes tradicionais. Com práticas como saneamento ecológico e oficinas de permacultura, o local se tornou um ponto de cultura e exemplo de tecnologia social acessível. Próxima à Reserva Extrativista Caeté-Taperaçu, a casa também abriga o recém-criado Ecomuseu do Caeté, com apoio do IPHAN, para preservar achados arqueológicos e a memória cultural da região.

7 - Luz da Amazônia: Jovens da UFPA levam energia limpa a comunidades isoladas

O Projeto Biolume, criado por estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) que integram o time Enactus UFPA, tem levado energia limpa a comunidades ribeirinhas da Amazônia por meio de postes híbridos feitos de PVC e luminárias movidas a energia solar. A iniciativa surgiu diante da realidade de populações que dependem de geradores a diesel e busca oferecer uma alternativa sustentável e acessível. Além da energia solar, os postes foram projetados para futuramente funcionarem também com biodiesel produzido a partir de óleo de cozinha usado. Mais de 50 unidades já foram instaladas em comunidades no Pará, como Arapiranga, Baixo Itacuruçá e Itacoã-Miri, além de outras regiões do Brasil e dois países africanos.

8 - Banco da Amazônia investe em energia limpa e sustentável

O compromisso global de conter o aquecimento do planeta passa pela expansão de fontes limpas de energia, e o Brasil vem se destacando nesse cenário, com a energia solar já representando 22,2% da capacidade instalada da matriz elétrica nacional, segundo a Absolar. Na Amazônia, onde a incidência solar é alta, essa fonte ganha impulso com o apoio do programa FNO Energia Verde, operado pelo Banco da Amazônia, que oferece linhas de financiamento com taxas atrativas, prazos flexíveis e isenção de IOF. O crédito pode ser acessado por pessoas físicas, empresas de todos os portes e produtores rurais, e cobre desde a compra até a instalação completa dos sistemas fotovoltaicos.

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MESA-REDONDA

No dia 5 de agosto, às 18h, no Centro Universitário Fibra, em Belém, será realizada a mesa-redonda “Histórias que Inspiram: como os agentes locais estão transformando o Pará e a Amazônia”, um evento gratuito e aberto ao público que representa uma oportunidade única para conhecer experiências inspiradoras e refletir sobre o papel individual e coletivo na transformação do Pará e da Amazônia.

O evento integra o projeto Pará Que Orgulha e Transforma e reunirá lideranças comunitárias, agentes sociais, especialistas e membros da comunidade acadêmica para debater experiências que têm feito a diferença em territórios paraenses e na preservação da floresta amazônica.

Serviço

Mesa-redonda: Histórias que Inspiram: como os agentes locais estão transformando o Pará e a Amazônia

  • Data: 05 de agosto (segunda-feira)
  • Hora: 18h
  • Local: Centro Universitário Fibra – Belém/PA
  • Entrada: Gratuita
Conheça 8 iniciativas sustentáveis que estão transformando comunidades no Pará
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