A situação do Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb) será tema de sessão especial na Câmara. Segundo o autor do requerimento, vereador Fernando Dourado (DEM), nos últimos anos tem ocorrido uma degradação na estrutura e serviços do instituto, o que precisa ser averiguado pelos parlamentares.

“Recebemos denúncias de que o Ipamb opera no vermelho e ao mesmo tempo mantém inchaço de servidores comissionados. Por isso propus a sessão para reunir todos os lados e discutir se o problema é falta de receita ou má gestão”, frisou.

O assunto tornou-se pauta em razão do pedido de reajuste protocolado na CMB, que aumentaria em 2% o desconto no salário dos servidores, que é hoje de 4%, em média.

Para alguns parlamentares, a alíquota atual é insuficiente e seria um dos motivos para os problemas enfrentados pelo instituto. “Um trabalhador que ganha um salário mínimo, por exemplo, paga apenas R$20 e tem direito a outros quatro dependentes. Qual plano de saúde sobrevive com R$4 por pessoa?”, questionou Walter Arbage (PTB).

A mesma crítica é feita pelo presidente do Ipamb, Luiz Octávio Cunha. Segundo ele, com uma arrecadação média de R$ 55 reais por servidor e seus dependentes, é impossível prestar um atendimento de qualidade. “Temos feito milagres”, admitiu.

Hoje, cerca de 50 mil pessoas fazem parte do Plano de Assistência Básica à Saúde e Social, vinculado ao Ipamb. (Diário do Pará)

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