Em um dos canteiros da avenida Pedro Miranda com a travessa Mariz e Barros, um mototaxista relaxa. Em um ponto improvisado sob a sombra de uma árvore, sentado em um banco de madeira, ele repousa os pés na traseira da motocicleta que toma parte do movimentado cruzamento no bairro da Pedreira.

O motorista chama a atenção pelo descaso, mas a irregularidade de sua situação não é exceção. O serviço de mototáxi foi regulamentado este ano pela Companhia Municipal de Transportes de Belém (CTBel). Apesar da legalização, nenhum dos cerca de 1.600 profissionais que atuam na capital, de acordo com levantamento do Sindicato Estadual dos Mototaxistas e Motoentregadores do Pará, tem autorização para organizar pontos na cidade.

A classe passa por uma fase de cadastramento para a emissão de 1.500 a 2 mil ordens de serviço para atuação na capital. “Eles têm 60 dias para se regularizar. Os pontos serão escolhidos pela CTBel e se concentrarão em áreas afastadas do grande centro, por se tratar de um transporte alternativo”, informa Elias Jardim, diretor de trânsito da CTBel.

Uma medida similar está acontecendo com os pontos de táxi de Belém. O trabalho começou pelos bairros da Campina, Cidade Velha e Reduto. Atualmente, as três áreas possuem 57 pontos. O reordenamento pretende eliminar 19 pontos, liberando 201 vagas de estacionamento em 747 metros. Leia mais no Diário do Pará.

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