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Paraense segue firme à passarela do Miss Brasil

Tradições milenares dos índios marajoaras explicam que logo após a criação do universo, a terra foi dividida em dois mundos, no plano físico habitaram os seres viventes, no plano das energias, os caruanas, seres místicos protetores do planeta. Dotados de

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Tradições milenares dos índios marajoaras explicam que logo após a criação do universo, a terra foi dividida em dois mundos, no plano físico habitaram os seres viventes, no plano das energias, os caruanas, seres místicos protetores do planeta. Dotados de graça e beleza, estes seres representam a cultura dos povos da floresta e podem garantir a proteção necessária para que Anne Caroline Vieira retorne ao Pará como Miss Brasil. Afinal, a lenda será o tema do traje típico que a bela de 23 anos vai defender durante a competição do próximo dia 28.

Coroada na 58ª edição do concurso que escolhe a melhor candidata para representar o estado e a cultura paraense no Miss Brasil, Caroline pretende seguir os passos da única paraense a levar o título de miss Brasil, Celice Marques eleita no ano de 1982. A jovem já está em terras mineiras para participar da maratona de atividades que integram o evento.

Por telefone, às vésperas de alçar voo para Belo Horizonte, ela conversou com a reportagem. “Quando estiver lá vou ficar praticamente incomunicável. É tanta atividade que terei pouco tempo até para falar no whatsapp [aplicativo de mensagem para smartphone]”, diz a miss. No concurso em Belém, Caroline representou a cidade de Castanhal.

Com 1,75 cm de altura, ela conta que o convite para participar do concurso surgiu ao mesmo tempo em que o interesse em participar. “Eu sempre quis concorrer, mas não sabia os meios. Até que esse ano eu fiquei com mais vontade e fui surpreendida com o convite do figurinista. Topei na hora”, diz Caroline.

Assim que garantiu a coroa, a Miss Pará reuniu com a equipe para definir as prioridades das atividades que iria realizar a partir de então. “Tinha algumas coisas para melhorar e colocamos tudo na mesa para trabalharmos juntos e em tempo hábil para o evento nacional. A rotina foi exaustiva, fiz pilates, academia, aula de dança, inglês. Já tinha feito intervenção cirúrgica, mas antes do evento, mudei o treino de musculação para atividades mais funcionais e contratamos um personal pra me ajudar”, conta.

Esses cuidados com o corpo, destaca Caroline, contribuem não apenas com a manutenção da beleza estética, mas também para a qualidade de vida. Chocólatra assumida, ela revela o que faz para manter o peso ideal sem se abster dos prazeres do paladar. “Reeducação alimentar é fundamental, não precisamos fechar a boca, é só manter equilíbrio que isso também ajuda a tonificar a musculatura”, explica Caroline pausadamente, articulando cada palavra e demonstrando um controle sobre a voz atípico para uma garota de 23 anos de idade.

E na disputa para receber das mãos da atual Miss Brasil, Gabriela Markus, o título de mais bela do país, ela sabe que ainda há muito a fazer. “Temos uma programação que já começou. Gravações, eventos, ensaios, tudo muito corrido”, informa. A bela, aposta na força do povo paraense que corre nas veias dela para garantir o título.

“Não estou aqui para fazer número e sim para trazer o título. Estou disposta a mostrar a beleza paraense a partir daquilo que temos de melhor: a nossa garra”, argumenta confiante na vitória.

O concurso de beleza mais importante do país será realizado no dia 28 de setembro no Minascentro, em Belo Horizonte, com transmissão exclusiva da Band e do site www.band.com.br. O local é o mais tradicional endereço de eventos do estado com localização privilegiada bem no centro da capital mineira. Vinte e sete meninas irão concorrer ao título tão sonhando, mas apenas uma delas conquistará a coroa.

Tradição completará seis décadas

Realizado oficialmente da forma como é atualmente desde 1954, quando coroou a baiana Marta Rocha com base nos concursos de beleza existentes nos Estados Unidos, o Miss Brasil se tornou uma febre televisiva e um evento do calendário cultural brasileiro. A década de 1960, conhecida como os “anos dourados das misses”, o Brasil faturou duas vezes o Miss Universo, em 1963, com Iêda Vargas e em 1968, com Martha Vasconcellos, e se tornou a maior potência da América Latina no quesito beleza feminina. A cidade do Rio de janeiro era a sede do evento.

Os anos de 1970 foram de decadência para este tipo de programação. Importantes patrocinadores retiraram apoio com a queda do público vertiginosa após a mudança para Brasília. A Rede Tupi transmitiu o evento ao vivo pela última vez em 1977.

Com a vitória da carismática mineira Natália Guimarães, em 2007, o Miss Brasil, voltou aos braços do povo e a chama do concurso foi reacesa. No Miss Universo, Natália garantiu o segundo lugar, com uma classificação não alcançada desde 1972. Durante toda história do concurso, apenas três misses não cumpriram seu reinado até o final. Joseane Oliveira, que participou do BBB, foi desclassificada por ser casada antes de assumir a coroa. Carmen Silva de Ramasco (1967) e Staël Abelha (1961) renunciaram.

(Diário do Pará)

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