Após reunião realizada na terça-feira (15) em Brasília com o Ministro da Defesa, Celso Amorim, uma comissão formada por familiares das pessoas que estavam no voo que desapareceu após decolar de Itaituba no dia 18 de março e vereadores do município, conseguiu a liberação de mais um avião para rastrear a área em que supostamente estaria a aeronave. 

O avião, no entanto, não era a principal reivindicação dos familiares, que solicitam ainda que mais militares da Aeronáutica, Marinha e Exército e também técnicos da Funai ajudem na busca dos desaparecidos. Até o momento as buscas estão sendo feitas por voluntários da Defesa Civil, bombeiros, cerca de vinte militares e técnicos do Distrito Sanitário do município.

Nas últimas semanas, os familiares e amigos das vítimas se reuniram e angariaram cerca de 19 mil reais, valor que será entregue como recompensa para quem souber de maiores informações acerca dos desaparecidos. No próxima sexta (18) completará um mês do sumiço da aeronave.

O caso

Por volta de 11h40 do dia 18 de março, o avião bimotor modelo Baron, prefixo PR-LMN, de propriedade da Jotan Táxi Aéreo, decolou do aeroporto de Itaituba rumo a Jacareacanga com cinco pessoas, identificadas como as técnicas em enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa, Raimunda Lúcia da Silva Costa e um homem identificado apenas por Ary, além do piloto Luiz Feltrin.

No início da tarde, por volta de 13h, Feltrin teria feito o último contato via rádio e após isso os radares não identificaram mais a presença da aeronave. Pela proximidade do horário de pouso e por depoimento demoradores, acredita-se que o avião esteja na mata próxima a Jacareacanga, local onde se concentram as buscas. A aeronave, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estava em situação regular, com toda a documentação necessária em dia.

(DOL, com informações Pedro Filho/Itaituba)

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