Uma situação comum a todos os moradores é o gasto com a utilização de água mineral depois que os problemas começaram. Há dez dias sem água, eles resolveram comprar o produto para atender as necessidades principais.

O açougueiro Tiago Nascimento Ribeiro, de 25 anos, anda de uma rua a outra até conseguir água mineral. “Passei a comprar água mineral desde que ficou sem água em casa para fazer pelo menos a comida”, relatou.

Custando pelo menos R$ 4,00 reais o garrafão, o produto está sendo um dos itens indispensáveis da maioria dos moradores que possuem condições financeiras para arcar com os custos do produto, que por mês deve gerar um gasto total de R$ 120 reais.

“Uma vez ou outra ainda dá para comprar, mas durante a semana não. O gasto é muito grande pra alguém que tem só um salário mínimo, como é o da aposentadoria. Eu tenho três crianças em casa, aí eu compro, mas com o que eu ganho é difícil fazer isso sempre. Agora sem água estou comprando fiado na vizinha e depois quando recebo é que eu pago”, declarou.

COSANPA

Em nota, a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informou que não existem registro de tantos dias de falta de água nos locais citados. A companhia informou que, na terça-feira, a houve um problema no canal do Tucunduba e que uma equipe de engenheiros e técnicos da Cosanpa estaria no local para resolvê-lo.

Um tubo submerso no canal do Tucunduba com a Celso Malcher teria rompido durante um serviço de limpeza no canal. “Foi necessário a contratação de um mergulhador para identificar o local exato do rompimento do cano e o reparo tinha a previsão para ser finalizado ontem, informou a Companhia.

(Diário do Pará)

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