O Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará) e a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) ensaiam entrar em consenso quanto ao ressarcimento dos valores descontados do contracheque de professores que aderiam à última greve. Em reunião de conciliação realizada, ontem pela manhã, no Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PA) representantes da PMB e do Sintepp apresentaram propostas e contrapostas para serem avaliadas. Uma nova reunião foi marcada para o próximo dia 26.

A PMB se predispôs a ressarcir 563 professores que tiveram descontos, mediante a reposição das aulas perdidas por conta da greve. No entanto, 128 servidores deste total, não poderiam receber a remuneração porque a verba foi destinada para compensar professores substitutos, segundo Walmir Brelaz, advogado do Sintepp. “A contratação de professores substitutos, além de ser uma atitude antipedagógica, a nosso ver, foi totalmente equivocada. A greve em momento nenhum foi considerada ilegal ou abusiva pela Justiça”, explica o advogado.

“O processo foi suspenso até a próxima reunião e nós desejamos, sem dúvida, chegar a um denominador comum para que os maiores afetados, os alunos, não saiam prejudicados”, disse o procurador do município, Luiz Neto.

Hoje pela manhã, o Sintepp convoca assembleia com a categoria, no Centro Social de Nazaré, para apresentar os resultados da reunião de ontem e definir os próximos passos da mobilização.

(Diário do Pará)

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