Ao falar de Saneamento em pergunta de Jatene, Helder lembrou que deixou obras em Ananindeua para ligações de água e esgoto com recursos garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento que não foram continuados pela atual gestão municipal, também do PSDB. Apelando para o deboche, Jatene tentou lançar um desafio ao candidato do PMDB, dizendo que “falar é fácil, fazer é que são elas e população está avaliando”. Em resposta, Helder afirmou: “Espero que as obras continuem, porque parar só porque a obra era do gestor anterior, de partido diferente, não pode”.

Sendo Educação o terceiro tema, Helder destacou que o Pará tem hoje o segundo pior ensino médio e o primeiro pior ensino fundamental do Brasil. “Não só aqui, mas o povo brasileiro passa por um momento crítico quando o assunto é Educação. Com os recursos que tínhamos, não dava para transformar”, justificou o governador, jogando a culpa novamente no governo federal. Na réplica, Helder afirmou que Jatene iniciou o mandato com R$ 10 bilhões para aplicar em educação, mas que esperou até o final do ano passado por um financiamento para o Pacto da Educação para começar a agir.

“Teve tempo, mas não priorizou”, lamentou o peemedebista. No último tema do bloco, Cultura, Jatene não respondeu sobre o que foi feito dos mais de R$ 120 milhões prometidos para o Parque Ambiental do Utinga, o Parque da Soledade e o Jardim das Palmas, que nunca saíram do papel.

HORA DA MUDANÇA

Nas considerações finais, Jatene afirmou que a campanha é a ante-sala do governo, pedindo que os telespectadores analisassem isso na hora de votar. “Você teve a oportunidade de ver quem honra seus compromissos. Tenho clareza que a Saúde ainda não chegou ao ideal, mas nós construímos hospitais. As estradas estiveram bem pior e hoje quem mora no interior sabe das melhorias. É assim que acho que se governa”, admitindo as falhas de seu governo, antes de finalizar.

Último a falar, em tom confiante, Helder se dirigiu aos eleitores de todas as regiões do Pará e agradeceu pela vitória no primeiro turno. “Isso mostrou bem o quanto a população deseja a mudança. Para chegar a este momento eu me preparei, além de estudar, tive experiência na vida política, fiz o movimento.

Queremos Ouvir o Pará para saber os problemas de quem mora no limite com o Amapá, com o Mato Grosso, com o Amazonas e demais regiões, no Araguaia, em Carajás. Eu peço a oportunidade de investir em educação, em segurança, assumo o compromisso de ampliar os hospitais regionais. Vamos juntos mudar o Pará”, concluiu.

(Diário do Pará)

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