O consumidor deverá fazer todo o esforço no sentido de tentar driblar os juros altos. Para isso alguns procedimentos deverão aliviar um pouco a situação: 

a) Pagar todas as dívidas pendentes;

b) Se possível, comprar a vista;

c) Separar uma parte (se for possível) e aplicá-la na Caderneta de Poupança. 

O acerto de dívidas é fundamental porque com os juros elevados a tendência é de que os compromissos não pagos possam virar uma bola de neve.

No crediário os juros podem chegar a mais de 50% ao ano. No cheque especial os bancos estão cobrando juros que podem chegar a mais de 100% ao ano dependendo do formato do crédito. Já os juros dos cartões de crédito são ainda maiores.

Ao mesmo tempo os juros da taxa Selic (Banco Central) que no ano passado era de 9,50 % ao ano , pulou este ano para 11,25% ao ano. 

Por isso é fundamental ter cuidado com as rolagens de dívida, quer sejam de crediário bancários ou cartões de crédito. É importante lembrar também que, após os gastos de final de ano, há ainda as despesas presumidas para o início do próximo ano.

Portanto já a partir de Janeiro de 2015, haverá gastos com IPVA, despesa com férias, IPTU, matrículas escolares e os pagamentos das despesas feitas neste final de ano ( com o crediário).

Fonte: Dieese/PA

(Diário do Pará)

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