Nesta época do ano, em que muitas pessoas ainda aproveitam o final do período de férias escolares, é necessário ter atenção ao tomar banho de mar nas praias e balneários.

Alguns animais e insetos podem colocar em risco a saúde dos banhistas. Uma das maiores responsáveis pelos problemas são as "águas vivas" e as caravelas. 

A caravela é uma colônia de animais do grupo cnidários. Em geral da cor azul, possui tentáculos cheios de células urticantes, que fazem efeito mesmo depois de horas a seco na praia. Semelhante à água-viva, possuem um corpo oval e medem de 10cm a 30 cm.

Muitas vezes, as principais vítimas das caravelas são crianças. Por desatenção ou mesmo atraídas pela beleza do organismo, acabam entrando em contato com eles. Ao se aproximar da pele humana, ela deixa vários espinhos de  bolhas, que ao estourarem, em contato com a pele, causam a sensação de queimadura.

Nas últimas semanas, algumas caravelas foram encontradas na praia da Curvina, em Salinópolis, nordeste paraense.

Tratamento

Especialistas indicam que o primeiro passo é lavar os locais afetados, com água do mar, para retirar o excesso de areia e mucosa (espinhos de  bolhas) deixada pela caravela. Logo após, é necesário ir com urgência a uma unidade de saúde.

Algumas receitas "caseiras", como aplicar trigo, passar vinagre e até mesmo urina no local ferido, servem em geral somente para aliviar a dor momentaneamente, mas podem agravar o estado da queimadura.

O mais indicado é o tratamento com medicamentos anestésicos e analgésicos, que pode se prolongar de três a cinco dias ou até um mês, dependendo da gravidade da queimadura.

(DOL)

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