Na manhã desta segunda-feira (26), membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Universidade da Amazônia (Unama) invadiram e interromperam a reunião para definir o percentual de reajuste nas mensalidades escolares que vão vigorar este ano nas escolas particulares do Estado do Pará. 

A reunião era coordenada pelo Programa de Defesa do Consumidor (Procon) e contou com a participação do Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), o Ministério Público do Estado do Pará (MPE), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação de Pais de Estudantes do Pará  (Apaiepa).

"O aumento das despesas de pessoal, que significa a contratação de professores, pode ser repassado aos pais, conforme a lei. Outro ponto levado em conta para aumentar a mensalidade é o implemento didático-pedagógico, que são as propostas educacionais introduzidas pela escola. E tem os itens classificados como gerais, que são gastos com cópias e material. As escolas são obrigadas a dispor aos pais uma lista com essas informações”, explicou Roberto Sena, do Dieese.

No ano passado, com inflação em torno de 5,5%, os empresários apresentaram a proposta de 10% de reajuste. "Neste ano, a inflação subiu muito se comparada com o ano passado, por isso essa proposta está fora de questão", destacou Sena.

Com o cancelamento da reunião, novo encontro foi marcado para a próxima quarta-feira (28).

(DOL, com informações do Diário do Pará)

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