Muitos comerciantes se sentem prejudicados com as condições do local, sobretudo depois do inicio de reforma, sem prazo para ser finalizada. “Antes dessa dita reforma, eu vendia 15 quilos de maniçoba aqui e cinco quilos de arroz com galinha.

Depois, eu quebrei. Ninguém aparece para comprar, não há atrativos no espaço para que as pessoas se sintam motivadas a comprar. Agora, com o movimento fraco, eu fico no máximo aqui até as quatro da tarde. Antes, eu fechava às 18h”, lembrou Vanderli Alves.

Os locais vazios, à tarde, acabam levando os vendedores a fechar seus pequenos comércios. Uma das centenas de vendedores que foram retirados do Espaço Palmeira e colocados no meio da rua para o início da reforma, Rosinete Costa, que trabalha com costura, disse que as vendas não estão rendendo.

“Eu trabalho com crochê e ajustes de roupas, mas só as encomendas estão me dando algum trocado, porque, se fosse contar com o trabalho daqui, não teria condições de tirar o sustento”, disse. 

Com os prejuízos , muitos comerciantes acabam voltando para vender seus produtos nas ruas. “Muitas pessoas estão tendo prejuízos aqui e só utilizam o boxe para guardar seus materiais e acabam voltando para o meio da rua ou para as praças da cidade”, acrescentou o comerciante Michel. 

Procurada pela reportagem, a prefeitura de Belém não se manifestou até o fechamento desta edição.

(Diário do Pará)

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