O trio elétrico em que o cantor Luciano Sousa dos Santos, da banda Tribo do Axé, estava quando foi eletrocutado e faleceu no final da noite deste sábado (14), não possuía licença para circular no carnaval de Curuçá, nordeste paraense.

A informação foi divulgada pela Polícia Civil de Castanhal na manhã desta segunda-feira (16). Ainda de acordo com a Polícia, o veículo estava com a vistoria vencida.

O Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal também ajuda nas investigações e deve fazer perícia no trio elétrico nos próximos dias.

O caso

Luciano dos Santos morreu ao ser eletrocutado durante uma apresentação no município de Curuçá, nordeste paraense. Ele chegou a ser atendido em uma ambulância do Samu e levado para o hospital do município, mas não resistiu. Além das descargas, o vocalista teve uma parada cardíaca.

De acordo com os policiais, ele já havia reclamado que estaria pegando choques com o microfone durante a apresentação. A descarga elétrica partiu da energia interna do próprio trio, e não de outro local.

Morte em trio não é novidade

Em 2007, a vocalista da banda Doce Desejo, Cinthia de Cássia Silva do Rosário, então com 28 anos, morreu ao cair de um trio elétrico em Barcarena, nordeste do estado. O acidente também ocorreu em um sábado.

Cinthia chegou a ser levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Seu marido, que também fazia parte da banda e também caiu, teve apenas ferimentos leves.

Veja mais detalhes do caso:

(DOL)

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