Não é novidade para ninguém que a cesta básica paraense é uma das mais caras do país. O que o consumidor sente no bolso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) constata através de seus pesquisas.

Em estudo divulgado na manhã desta quarta-feira (04), o Dieese apresentou informações sobre nova alta de preços, motivadas por questões sazonais e outros reajustes, como nos combustíveis e na energia elétrica.  Em fevereiro, a cesta básica dos paraenses teve alta de 1,32% e custou R$ 314,89, comprometendo aproximadamente 43% do salário mínimo oficial. No ano, o reajuste já chega em 2,36%.

Os aumentos acompanham o panorama nacional: a maioria das dezoito capitais pesquisadas apresentaram aumentos de preços no custo da alimentação básica. Os alimentos que ficaram mais caros foram: feijão, com reajuste de 6,72%, seguido pelo arroz com alta de 5,74%; tomate (+5,19%); banana (+1,57%) e do café (1,09%). Alguns produtos, no entanto, tiveram queda de preço: leite, com recuo de 4,38%, seguido da manteiga (-1,92%) e da farinha de mandioca (-1,44%).  

Ainda segundo o Dieese, em fevereiro o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 944,67 sendo necessários, portanto cerca de 1,2 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação. 

(DOL, com informações do Dieese/PA)

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