Um ato programado para a manhã desta sexta-feira (27), na praça do Paço Municipal, vai cobrar a apuração dos casos que podem ser caracterizados como homofobia em Marabá, sudeste paraense. O último deles ocorreu na madrugada de segunda-feira (23).

Os manifestantes devem seguir até a delegacia de Nova Marabá para buscar informações sobre os inquéritos policiais que investigam mortes que poderiam caracterizar homofobia no município.

O último assassinato de homossexual em Marabá, que possivelmente pode ser caracterizado como homofobia, teve como vítima Antonio Francisco da Silva dos Anjos, de 31 anos. Ele foi executado em casa, a golpes de faca no tórax e ainda teve o corpo queimado, no Residencial Tocantins, no Núcleo São Félix.

Mas segundo integrantes do grupo Atitude, os casos são vários. Em novembro de 2010, o professor Mario Antônio Silva foi asfixiado e morto com um fio de tomada dentro da própria casa; em novembro de 2012, o dentista Gilson José da Rosa foi assassinado com 40 facadas também dentro de casa; em março de 2013, o professor Edivan Alves Pereira foi esfaqueado e atropelado na estrada que dá acesso ao Balneário Água Fria; em julho do ano passado, no mesmo dia, mas em situações e lugares diferentes, o sargento da Polícia Militar Manuel Marinho De Sousa Filho, de 43 anos, e o travesti Cleilson de Alencar Ferreira, conhecido como “Sandy Grill”, de 27 anos, foram assassinados a tiros. 

(DOL com informações de Chagas Filho/Diário do Pará)

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