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Dança e tradição na quadra junina em Belém

A chegada do mês de junho não passa despercebida na cidade de Belém. Junto com ele,  as festas juninas se fazem presente, caracterizadas pelos arraiais, comidas típicas, roupas caipiras e as afamadas danças de quadrilha. As festas juninas comemoram os san

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A chegada do mês de junho não passa despercebida na cidade de Belém. Junto com ele, as festas juninas se fazem presente, caracterizadas pelos arraiais, comidas típicas, roupas caipiras e as afamadas danças de quadrilha. As festas juninas comemoram os santos da quadra: Antônio, o santo casamenteiro, no dia 13 de junho; João, o dono das capelinhas, no 24 de junho; São Pedro, porteiro do Céu, no 29 de junho, e completando o ciclo, vem São Marçal, no dia 30, que encerra as festividades com a queima de paneiros, pois a madeira se ia consumida pelas fogueiras durante o mês.

Segundo a antropóloga Jane Beltrão, da Universidade Federal do Pará (UFPA), a festa junina sofreu mudanças ao longo dos séculos. “Antigamente, as festas juninas eram realizadas como brincadeiras em família, animadas com quadrilhas e fogueiras em frente às suas casas, às vezes, estendiam-se à vizinhança. Hoje, as festas ‘de porta’ de casa são raras, pois o asfalto e a vida urbana comprometem a animação. A sofisticação da festa e das quadrilhas podem ser vistas nos concursos pela cidade em lindas coreografias e dançadas por profissionais da folia de santo.”

Quadrilhas

A dança tradicional das festas juninas tem origem francesa e é uma variação das danças de salão Cotillon. Trazidas ao Brasil pela Corte Portuguesa, popularizaram e deram origem às quadrilhas caipiras, presentes, ainda hoje, nas festas juninas. As quadrilhas caipiras também sofreram modificações. Hoje, os marcadores do compasso exigem dos participantes, além dos passos tradicionais, como serrote, balancê, caracol e grande roda – os quais nem sempre combinam com os enredos – novas coreografias a partir de forró, xote, sertanejos e bregas, mais modernos e condizentes com as exigências das competições.

Antes, a festa feita a título de diversão adquire, hoje, novos contornos. Os grupos de quadrilheiros se reúnem e ensaiam o ano todo, preparando as exibições da quadra junina. Há concursos de quadrilha espalhados pela cidade e, neles, as mudanças saltam aos olhos em passos coreografados, roupas e adereços especialmente confeccionados para montar o visual que brilha e faz as pessoas vibrarem de paixão.

Tradições

Vestidoss de chita com saias rodadas e “armadas” para conferir graça e elegância às jovens, moços em camisas quadriculadas e calças “de pescador” para permitir ao público apreciar os passos ritmados, ensaiados com esmero, durante meses, para apresentações em palcos adornados com bandeirinhas, muito “cheiro cheiroso” à base de patchouli, sempre presentes nas festas. No arraial, pescaria, bingos e guloseimas de época: pamonha, mingau de milho e bolo de macaxeira. Pássaros, Cordões e Boi-Bumbá completam a tradição, ao contrário das fogueiras e dos balões, que, hoje, são considerados perigosos.

(DOL com informações da UFPA)

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