Um livro de contabilidadee um computador apreendidos pela Polícia Federal na sede da Cerpasa em 2004 revelou o pagamento de outros R$ 12,5 milhões, em prestações, durante do fim do mandato de Almir Gabriel e nos dois primeiros anos do governo de Simão Jatene, em 2003 e 2004.

Os primeiros R$ 3 milhões foram pagos em seis parcelas de R$ 500 mil – a última exatamente no dia da eleição, 3 de outubro de 2002 E 21 dias depois foram pagos mais R$ 1 milhão de reais.

Outro volume de recursos – um total de R$ 6 milhões – foi parcelado em dez vezes. Toda esta contabilidade estava registrada no material apreendido na sede da Cerpasa e em documentos que foi levado pela Polícia Federal após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão solicitado à época pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), durante uma vistoria na fábrica de cerveja. Ela foi acusada de fazer pagamentos “por fora” aos seus funcionários. Nenhum dos registros de “pagamento” feitos ao PSDB foram lançados na contabilidade de campanha do partido. 

(Diáro do Pará)

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