Foi divulgado nesta sexta-feira (31), o oitavo Informe Epidemiológico sobre a situação da dengue no Pará, que confirma 3.287 casos da doença este ano em todo o Estado, até o dia 30 de julho. No mesmo período do ano passado, foram 2.427 ocorrências, o que representa um aumento de 26%. Belém é o município que mais registrou doentes com dengue este ano: 940 no total.

Os dados foram repassados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio do Programa Estadual de Controle da Dengue.

Além da capital paraense, os municípios com maior incidência de casos confirmados este ano são: Parauapebas (287), Altamira (236), Senador José Porfírio (177), Canaã dos Carajás (113) e Alenquer (102). Três mortes por dengue foram confirmadas este ano, duas na capital paraense e uma vítima de Rurópolis, sudoeste do estado.

Chikungunya – O vírus da febre chikungunya está controlado, de acordo com o programa, e não há registros de transmissões ocorridas dentro do Estado. Em 2015, oito casos importados da doença foram confirmados no Pará por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém.

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a dengue a mais perigosa. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.

(DOL com informações da Agência Pará)

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