Ainda em julho deste ano, quando se estava prestes a completar oito meses da chacina, o delegado geral da Polícia Civil, Riomar Firmino, garantiu que as investigações estavam avançando e que pelo menos 40 pessoas seriam indiciadas pelos assassinatos. Um mês depois, porém, os familiares ainda aguardam por isso. “O que fica é o sentimento de frustração porque tínhamos uma expectativa muito grande de que com essa relação de indiciados, houvesse um resultado”, considera. “Agora estamos na expectativa de que já nos próximos dias o Estado possa dar respostas”. 

Por telefone, a assessoria de comunicação da Polícia Civil do Estado do Pará informou que a investigação sobre os assassinatos ainda está em curso e permanece em condição de segredo de Justiça. “Já existe um bom volume de pessoas identificadas como tendo participação na autoria dos crimes e que estão sendo indiciadas. A previsão é que tão logo termine as investigações, a conclusão seja informada”, informou a assessoria. 

Sobre a demora na elucidação dos crimes, a assessoria informou, ainda, que a complexidade do caso demanda um tempo maior de investigação. “Uma das complexidades está em fazer a ligação de um caso com o outro. Também há a complexidade de identificar se existe envolvimento de Policiais Militares no crime e se as mortes foram realmente em decorrência da morte do cabo Pety”, completou a nota. 

(Diário do Pará)

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