Os professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) aprovaram a continuidade da greve da categoria, em assembleia realizada nesta terça-feira (29).

Os docentes decidiram aguardar os resultados das reuniões com os Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e da Educação (MEC), previstas para ocorrer nos dias 30 de setembro e 5 de outubro, respectivamente.

Segundo a Associação de Docentes da UFPA (Adufpa), somente após a rodada de negociação, é que os professores irão avaliar os rumos do movimento grevista.

Durante a assembleia de hoje, os docentes aprovaram um calendário de mobilizações, que inclui uma audiência pública no dia 1º de outubro, para discutir os impactos dos cortes no orçamento das universidades federais, e um ato público na UFPA no próximo dia 5, quando o MEC estará recebendo os professores para negociar em Brasília.

Uma nova assembleia foi marcada para o dia 7 de outubro, às 9h30, no prédio do Vadião, no campus do Guamá, em Belém. 

RECOMENDAÇÃO

Ontem (28), o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que a Reitoria da UFPA e o Conselho Superior da UFPA (Consepe) garantam o livre exercício das atividades de professores e servidores que optaram por não aderir ao movimento grevista da instituição. O MPF também recomendou que as ações realizadas durante a greve por professores e alunos não sejam consideradas inválidas quando a mobilização chegar ao fim. 

Para a Associação de Docentes da UFPA (Adufpa), o MPF recomendou que o movimento grevista não impeça o acesso de professores, estudantes e funcionários em todos os campi da Universidade e também na Escola de Aplicação. 

Segundo denúncias encaminhadas ao MPF, “professores e alunos que tentaram retornar às aulas, sobretudo no caso dos alunos concluintes do ensino médio da Escola de Aplicação, foram impedidos de continuar pelo movimento grevista”. 

A greve dos docentes da UFPA começou no dia 28 de maio e completou quatro meses.

(DOL com informações da Adufpa)

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