De outubro do ano passado até o último sábado (18), foram registrados, no Pará, 43 casos suspeitos e 1 confirmado de microcefalia e/ou malformação sugestiva de infecção congênita. Os dados foram divulgados ontem, pelo Ministério da Saúde. Em todo o País, foram confirmados 1.616 casos. Desde o início das investigações, em outubro de 2015, 8.039 casos suspeitos foram notificados. 

Desse total, foram descartados 3.416 casos, porque os exames deram normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causas não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso. Outros 3.007 notificações permanecem em investigação. 

Do total de casos, 233 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. 

INFECÇÃO

A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas pelo zika, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro.

(Diário do Pará)

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