Os professores Emmanuel Tourinho e Gilmar Pereira da Silva foram vencedores na consulta realizada nesta quarta-feira (29) para os cargos de reitor e vice, respectivamente, da Universidade Federal do Pará (UFPA) para o próximo mandato (2016-2020).
A votação se estendeu durante a madrugada de quinta-feira (30) e o resultado deve ser homologado pelo Conselho Universitário, responsável também pela composição da lista tríplice.
O Ministério da Educação indicará um nome dentro dessa lista e a comunidade universitária deverá conhecer seu novo reitor até o dia 17 de julho de 2016.
Com a renúncia do reitor do atual mandato, Carlos Maneschy, a posse da nova gestão deve ser imediata.
A chapa de Emmanuel e Gilmar, registrada como "E+UFPA: +democrática +diversa e +plural", venceu nas três categorias - professores, técnicos administrativos e estudantes - que compõem o universo de votantes da UFPA nos 11 campi da instituição.
Somados os resultados de urnas da capital e do interior, os apoiadores da chapa começaram a festejar quando Emmanuel e Gilmar atingiram 49% dos votos válidos, contra 33% do segundo colocado, professor Edson Ortiz (vice Mauro Acatauassu Nunes), 11% da professora Vera Jacob (vice Sandra Helena), 5% do professor João Weil (vice Armando Lirio) e 2% do professor Erick Pedreira (vice Hito Braga).
O ex-reitor da UFPA, professor Carlos Maneschy, comemorou no comitê de Emmanuel e Gilmar, e, ao discursar saudando os professores, disse que sentia alegria e orgulho pela vitória.
Maneschy também destacou que que os eleitos podem trabalhar para que a instituição continuasse sua "trajetória de crescimento que faz da nossa UFPA um patrimônio de toda a Amazônia".
Emmanuel Tourinho foi pró-reitor de Pesquisa e Edson Ortiz foi pró-reitor de Administração na gestão Maneschy/Schneider.
O resultado oficial da consulta à comunidade será divulgado pela Comissão Eleitoral, presidida pela professora Jane Beltrão, tão logo sejam totalizados os votos de todas as urnas.
VOTAÇÃO
A votação iniciou às 08h, por meio de 87 urnas distribuídas em 51 municípios do Pará. O voto, inclusive, não é obrigatório.
No total, cerca de 2,5 mil técnicos, 2,5 mil docentes e 44 mil estudantes, totalizando aproximadamente 49 mil pessoas, estavam aptos para votar.
O atraso na divulgação do resultado final foi devido à apuração dos votos em trânsito.
Um professor que trabalha em Belém no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), por exemplo, mas que estivesse em outro município para participação em evento ou ministrando aulas, poderia votar em outra seção eleitoral.
Os votos foram guardados em separado e enviados para Belém para análise até serem abertos e computados.
(DOL com informações da E+UFPA)