O clima continua tenso no município de Marapanim, nordeste paraense, em razão do possível retorno da prefeita afastada, Elza Edilene Rebelo de Moraes (PR). A casa em que ela mora foi alvo de apedrejamento.

O ato ocorreu nesta sexta-feira (30), um dia após o atentado contra um ônibus que saia da cidade, na madrugada de ontem, com um grupo de servidores públicos que iriam para Belém protestar em frente ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE), onde foi julgado recurso impetrado pela prefeita afastada.

De acordo com o TJE, o teor do julgamento realizado na manhã de ontem só deve ser conhecido na segunda-feira (3), com a publicação da decisão no Diário de Justiça do Estado.

DESORDEM

Quem acompanha a movimentação na cidade, desde o atentado da madrugada de ontem, é o delegado Rainero Costa Luz, que informou que antes do apedrejamento da casa, a prefeita afastada foi escoltada pela Polícia Militar até o Fórum da cidade.

Apartidários de Edilene de Moraes, que não querem o retorno dela ao cargo, foram para frente da residência e logo iniciaram o apedrejamento do imóvel.

"A situação na cidade é tensa, porque existe a possibilidade dela voltar. O receio dessas pessoas é esse", resumiu o delegado que afirmou que o ato não trouxe maiores consequências.

O delegado lembra, aos envolvidos nos casos de desordem na cidade, que estão suscetíveis à prisão em flagrante delito e lavramento de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

(DOL)  

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