Oprefeito eleito sub judice em Belém, Zenaldo Coutinho, está na lista elaborada pelo site de notícias G1, como um dos 11 gestores de capitais mais ricos do Brasil. De acordo com levantamento feito pelo site junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre os mais de 5,5 mil prefeitos eleitos este ano, há 1,1 mil milionários, 11 deles nas capitais. O patrimônio registrado de Zenaldo é de R$ 1.249.574,51.

De acordo com a informação, 1 em cada 5 prefeitos eleitos no domingo (30), declara patrimônio superior a R$ 1 milhão. O mais rico é Vittorio Medioli (PHS), que irá comandar a cidade de Betim (MG). Em seguida, aparece Antidio Lunelli (PMDB), futuro prefeito de Jaraguá do Sul (SC). Em terceiro lugar está João Doria (PSDB), que venceu no primeiro turno na capital paulista.

ONZE MILIONÁRIOS

Das 26 capitais brasileiras, 11 serão governadas por milionários. São elas: Belém (Zenaldo Coutinho, do PSDB); Belo Horizonte (Kalil, do PHS); Campo Grande (Marquinhos Trad, do PSD); Cuiabá (Emanuel Pinheiro, do PMDB); Goiânia (Iris Rezende, do PMDB); João Pessoa (Luciano Cartaxo, do PSD); Natal (Carlos Eduardo, do PDT); Palmas (Carlos Amastha, do PSB); Porto Velho (Dr. Hildon, do PSDB); Salvador (ACM Neto, do DEM); e São Paulo (João Doria, do PSDB).
Entre os partidos, os que mais conseguiram eleger prefeitos milionários este ano, segundo a relação do site G1, foram PSDB (206), PMDB (205), PSD (107), PP (81), PSB (79), PDT (66), PR (60), DEM (53), PTB (49), PT (32) e PV (29).

REELEITO, MAS CASSADO

 - Reeleito para o segundo mandato à Prefeitura de Belém, Zenaldo Coutinho vai enfrentar, a partir de agora, uma batalha judicial para assumir o cargo. 
- O atual prefeito teve cassação determinada pelo juiz da 97ª Zona Eleitoral, Antonio Claudio Von Lohrmann Cruz. Caso a cassação de Zenaldo e seu vice Orlando Reis seja mantida pelas instâncias superiores da Justiça, Belém poderá ter nova eleição para prefeito.
- Coutinho foi condenado em primeira instância por usar recursos da prefeitura para fazer propaganda pessoal, além de ter feito, segundo a sentença, campanha antes do previsto pela lei eleitoral.

(Luiza Mello/Diário do Pará)

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